Operação ‘Tris in Idem’ afasta Witzel do governo do Rio e prende o Pastor Everaldo

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson José Witzel (PSC-RJ), foi afastado do governo pelo período de um semestre após determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) ocorrida nesta sexta (27).

Witzel é apontado como chefe de um esquema de irregularidades em contratos na área da Saúde.

O pastor Everaldo, presidente do PSC (Partido Social Cristão), acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, foi preso na mesma operação, a ‘Tris in Idem‘, que emitiu 72 mandados de busca e preensão, 17 mandados de prisão e 8 denúncias.

O religioso tem grande influência nos bastidores do governo do Rio tendo sido associado ao loteamento de cargos públicos e indicações políticas em empresas estatais.

Witzel e Everaldo, ex-aliados de Bolsonaro, são hoje desafetos públicos do presidente. Curiosamente, o pastor realizou o batismo do então deputado federal nas águas do rio Jordão, em Israel, no dia 12 de maio de 2016.

Os inimigos políticos de Jair Bolsonaro vão se somando a outros, com o passar dos tempos, desde que o ex-deputado federal chegou à Presidência da República.

As investigações do MPF, da operação “Tris In Idem”, começaram após a abertura de inquérito que apura irregularidades nas contratações emergenciais da Saúde e aponta que Witzel é chefe de uma organização criminosa que pratica o mesmo esquema da época de seus antecessores Sérgio Cabral e Luiz Pezão.

Os procuradores falam sobre a existência de três núcleos de poder no Estado. O pastor Everaldo estaria ligado a um deles, de acordo com delação do ex-secretário de Saúde, Edmar Santos, sobre contratações de sua secretaria.

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