Se Silvinei Vasques está preso, Bolsonaro também deveria estar, diz defesa do ex-diretor da PRF

Os advogados defendem que “se o argumento [usado para manter o bolsonarista sem liberdade] fosse válido, a Polícia Federal teria pedido a prisão do ex-presidente da República pelo mesmo fundamento




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Os advogados do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, que está preso desde 9 de agosto de 2023 e já teve dois pedidos de liberdade negado, contestam o argumento da PF (Polícia Federal) para manter o bolsonarista ainda enclausurado.

A instituição policial disse que o objetivo de manter Vasques preso seria permitir que a “produção de elementos probatórios possa ocorrer de forma clara, precisa e eficaz, sem qualquer interferência do mesmo em sua produção, sendo mais que conveniente, de suma importância para a instrução criminal”, conforme lembra a ‘CNN‘.

A defesa diz agora, ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que “se o argumento fosse válido, a Polícia Federal teria pedido a prisão do ex-presidente da República pelo mesmo fundamento“.

Isso porque se o requerente poderia influenciar no ânimo de alguma testemunha, mesmo sendo pobre e um mero servidor público aposentado, com muito mais razão poderia o ex-presidente”, concluem os defensores do bolsonarista Silvinei.

Segundo o texto, a defesa também questiona a possível influência dele fora da cadeia e diz que Bolsonaro teria mais.

Nenhuma influência poderia ter o requerente, ao contrário do ex-presidente que, além de influência política, possui patrimônio considerável”.

Silvinei Vasques também usa da aposentadoria para conseguir liberdade, pois este mês o ministro Moraes soltou coronéis da Polícia Militar do Distrito Federal, que estavam presos devido a suposta omissão em 8 de janeiro, com base na aposentadoria deles e que não teriam, em tese, influência sobre subordinados.

O pedido enviado ao Supremo ainda não foi respondido e não há prazo para o ministro decidir.

Vasques segue sem liberdade por ser investigado no inquérito das blitze feitas pela corporação no dia do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, em especial no Nordeste, com bloqueios em rodovias de cidades onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria vantagem contra Bolsonaro (PL).




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