Guaranho foi até o local onde estavam Arruda e “pessoas que teriam opinião política ideológica diversa, com o aparente fim de antagonizar”, disse o juiz
O policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar no dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu, o guarda municipal e militante do PT, Marcelo Arruda, em sua festa de aniversário, diante da família, vai a júri popular sob acusação de homicídio duplamente qualificado.
A decisão é do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR), que aceitou nesta quinta-feira (1/12) a denúncia do Ministério Público do Paraná.
Arguello diz na sentença que o policial bolsonarista foi até o local onde estavam “pessoas que teriam opinião política ideológica diversa, com o aparente fim de antagonizar, confrontar. Tal cenário ganha maior destaque ao se constatar a divisão da sociedade em posições políticas antagônicas, mesmo após findado o segundo turno da eleição presidencial“.
Ao ser atingido por Guaranho, Arruda revidou e baleou o policial, que foi para a UTI na ocaião. Após a alta hospitalar, o bolsonarista foi preso e está desde 13 de agosto no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná.
Justiça!
Esse crime não pode ficar impune