Reforçando a falsa ideia de que há “censura” no Brasil, o deputado cassado enviou mensagem ao dono da rede social ‘X’, se juntando a bolsonaristas críticos do promissor governo Lula e das decisões do STF, que tem sido firme no combate aos crimes contra a democracia – ENTENDA
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O advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho postou, em sua conta no ‘X‘, um trecho de mensagem do deputado cassado Deltan Dallagnol, que foi destinada ao dono da rede social, Elon Musk:
“Olá, @elonmusk , meu nome é Deltan Dallagnol“, diz o texto curto, que levou o jornalista Cesar Calejon a dar uma quase sonora resposta na plataforma de microblogging: “Hahahahahahahaha“.
O ex-procurador chamou a atenção de Botelho, que disse aos seus seguidores: “É sério, gente, este tuíte está lá“.
Deltan Dallagnol pediu para sair do MPF para virar parlamentar, “antecipando sua exoneração em fraude à lei“, conforme declarou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2023, quando tirou seu mandato por que ele “se utilizou de subterfúgios para se esquivar de PADs ou outros casos envolvendo suposta improbidade administrativa e lesão aos cofres públicos“.
Mas não foi apenas isso que o deputado cassado Deltan Dallagnol escreveu no ‘X’. Perguntado pelo motivo de não ter reproduzido todo o texto, Botelho afirmou que sua intenção era “zoar“, e não “humilhar“.
Dallagnol pediu ajuda a Elon Musk, para “denunciar o que está acontecendo no Brasil compartilhando nossas vozes e nossas histórias“.
Resumindo seu longo e repetitivo texto, o cassado se apresenta a Musk como o ex-promotor do caso Lava Jato.
A postagem foi escrita aos moldes de sua argumentação quando da apresentação à imprensa do famigerado ‘Power Point‘, que foi produzido para tentar provar, sem jamais ter conseguido, que o hoje novamente Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), era o centro da corrupção no Brasil.
Na sequência, que não vale ser reproduzida ante o bla-blá-blá insuportável de sempre, o deputado cassado fala sobre sua eleição para o Congresso e subsequente destituição do cargo de deputado federal, que ele chama de “injusta“.
Apenas para fazer oposição e garantir seu status político, usando as mesmas argumentações de bolsonaristas investigados por crimes contra o Estado Democrático de Direito, Dallagnol ainda critica o sempre promissor governo Lula e também as decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) dando um falso sentido de que há um crescente regime de censura no Brasil.
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