Lula comemora investimento externo de março e do trimestre maiores desde 2012 e 2017, após críticas por viagens

O trabalho sério de retomar as relações, a credibilidade, a imagem e um futuro para o Brasil no mundo estão dando resultado“, disse o estadista – SAIBA MAIS SOBRE O TEMA




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O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comemorou a boa notícia desta quinta-feira (2/5). A do crescimento do investimento externo em nosso país, conforme destacado no jornal ‘O Globo‘: ‘Investimento estrangeiro no Brasil soma US$ 9,6 bilhões em março, o maior desde 2012‘.

Segundo a matéria, os investimentos diretos no país (IDP) totalizaram US$ 9,6 bilhões líquidos em março deste ano, o maior patamar para o período desde março de 2012, quando a entrada de dólares nessa categoria foi de US$ 14,9 bilhões. Com isso, o acumulado em investimento estrangeiro no primeiro trimestre foi de US$ 23,3 bilhões, o maior desde 2017. Os dados são do Banco Central do Brasil, divulgados hoje.

Em suas redes sociais, no início da noite, o estadista compartilhou o link para a matéria do jornalão, que também é um dos muitos que o criticam por excesso de viagens internacionais.

No ano passado, a mídia dos Irmãos Marinho publicou, por exemplo, um ranking que mostrava o “valor gasto com cada uma das viagens de Lula a 21 países“, enquanto a extrema direita das fake news se aproveitava destas publicações tendenciosas para afirmar que Lula estava “curtindo lua de mel” com a Primeira-Dama do Brasil, a socióloga Rosângela Lula Silva.

Mas Lula seguiu trabalhando, alheio às cutucadas da imprensa. Hoje, em sua conta oficial na plataforma social de microblogging ‘X‘, o chefe do Executivo disse: “Investimento externo crescendo. O trabalho sério de retomar as relações, a credibilidade, a imagem e um futuro para o Brasil no mundo estão dando resultado“.

Veja abaixo e leia sobre o que aconteceu:



O texto diz que o Banco Central divulgou um balanço que indica um aumento surpreendente de entrada de dólares para investimentos no Brasil. Este aumento em comparação ao ano anterior é atribuído à recuperação no novo mandato do presidente. Contudo, houve uma queda no saldo líquido do Investimento Direto no País em 2023, causada pela redução nos preços das commodities e pelo risco fiscal.

Na publicação, um especialista ressalta que a previsibilidade econômica é crucial para atrair investidores estrangeiros, independentemente do governo em questão e que, desde a crise de 2015 [quando se iniciaram os trabalhos para o golpe 2016, que culminou com a destituição da então Presidenta Dilma Rousseff], o Brasil perdeu o grau de investimento, mas a perspectiva da nota de crédito foi melhorada pela Moodys, o que pode levar a uma alteração no rating.

O Brasil espera atingir US$ 70 bilhões em investimento direto no fechamento do ano, equivalente a 3% do PIB, de acordo com o último prognóstico do BC divulgado em março. Isso representaria um pequeno aumento em relação a 2023, convergindo para a média histórica em termos percentuais do PIB.

Economistas como Rodolfo Margato, da XP, mencionam uma “surpresa positiva” com os números de março, mas alertam para a alta volatilidade dos dados mensais do IDP. O acumulado em 12 meses até março revela um resultado líquido do IDP de US$ 66,5 bilhões, em comparação com os US$ 75,2 bilhões do ano anterior.

Matheus Pizzani, economista da CM Capital, destaca a maior estabilidade macroeconômica no cenário doméstico como um fator contribuinte para o resultado do trimestre. Ele ressalta que a estabilidade é fundamental para atrair e aumentar o interesse das empresas em investir no país e expandir suas capacidades produtivas.

O Banco Central divulgou que as transações correntes do Brasil foram deficitárias em US$4,6 bilhões em março de 2024, em comparação com o superávit de US$698 milhões em março de 2023. Houve desaceleração nas exportações de bens, resultando em um superávit da balança comercial de US$5,1 bilhões, ante US$9,3 bilhões em março de 2023. As exportações caíram 14% na comparação com o ano anterior. O déficit na conta de serviços foi de US$3,7 bilhões, enquanto o saldo negativo da renda primária somou US$6 bilhões em março de 2024.




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