GSI põe sob sigilo registros de visitas a Lula no Palácio do Alvorada desde a posse

O órgão impôs a condição no mesmo dia em que o estadista fundador de seu próprio partido revogou, em dois decretos, os sigilos criados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro

O governo federal, por meio do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), colocou sob sigilo, com classificação no grau RESERVADO, todos os registros de acessos ao Palácio da Alvorada, desde 1º de janeiro de 2023, dia da posse do chefe do Executivo, não sendo possível acessar os nomes dos visitantes recebidos pelo Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O órgão impôs a condição no mesmo dia em que o estadista fundador de seu próprio partido revogou, em dois decretos, os sigilos criados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Após as revogações, o governo divulgou visitas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Ao todo, foram revelados nomes de 565 pessoas que estiveram na residência oficial da Presidência da República, lembra Paulo Cappelli, no Metrópoles.

Outro sigilo revogado pelo governo Lula, diz o jornalista, expôs visitas dos filhos de Bolsonaro ao pai no Palácio do Planalto. Na semana passada, a Presidência revelou que quatro filhos de Bolsonaro estiveram com o então presidente 667 vezes.

Assim como Bolsonaro, Lula alega questões de segurança para não divulgar a lista de visitantes. O Planalto cita o artigo 24 da Lei nº 12.527/2011. Diz o texto:

As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição“.

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