Após revelações indicarem que prisão não tarda, Bolsonaro chora usando velha tática de comoção (vídeo)

Em entrevista ao Estadão, o ex-presidente disse que “não mandou” Mauro Cid vender nenhum item dos presentes recebidos de outros países e que o ex-ajudante de ordens tinha “autonomia” para agir, mas a PF sabe que é mentira

O ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou em seu perfil nas redes sociais um vídeo em que aparece emocionado durante encontro com apoiadores em Goiânia (GO). O ex-mandatário foi filmado enxugando lágrimas após cumprimentar uma jovem durante o evento, realizado nessa sexta-feira. A gravação foi legendada como “o reencontro”, mostra matéria no jornal ‘O Globo‘.


Após uma semana conturbada para Bolsonaro, o ex-presidente viu aumentarem as suspeitas de que esteve envolvido em suposto esquema para venda irregular de presentes recebidos durante o período em que ocupou o Palácio do Planalto”, prossegue o texto no jornal.

As investigações se aproximaram do ex-chefe do Executivo com a confirmação de que o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, comprou um relógio que havia sido vendido pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid nos Estados Unidos”, diz a matéria.

O novo advogado do militar, Cezar Bitencourt, disse na quinta-feira que Cid pretende admitir que vendeu joias e relógios, segundo ele a mando de Bolsonaro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancários do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro”, escreve o autor da publicação.

Também na quinta-feira, o hacker Walter Delgatti Neto prestou depoimento à CPMI dos Atos Golpistas no Congresso e fez acusações contra Bolsonaro. Delgatti disse que o ex-presidente e seu entorno pediram que ele fraudasse um código-fonte para dar força à tese não comprovada de que as urnas eletrônicas não são seguras”, lembra a notícia.

“No evento que participou em Goiânia, na Assembleia Legislativa do estado, Bolsonaro não citou as investigações sobre a venda e compra de joias e defendeu que a direita deve lançar um nome competitivo para as eleições presidenciais de 2026”, destaca o texto.

Antes, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o ex-presidente havia dito que “não mandou” Mauro Cid vender nenhum item e que o ex-ajudante de ordens tinha “autonomia” para agir”, ponta a notícia.

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