‘O jogo virou’: Cassação de Moro pode ocorrer já no Paraná, antes mesmo de chegar ao Distrito Federal

O senador Sergio Moro | Imagem reprodução YouTube

A expectativa é que o julgamento no TRE-PR aconteça após o fim do recesso, na segunda quinzena de janeiro, e que, até o início do segundo semestre, se esgotem os recursos em Brasília




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O ex-juiz federal, ex-ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pode ter seu mandato cassado já no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), antes mesmo que os processos movidos pelo PL e PT contra ele alcance a Corte máxima de Justiça Eleitoral do País, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Uma derrota do político no próprio Estado nativo é vista por muitos como uma grande vergonha, como, por exemplo, escreveu Guga Noblat, em sua conta no ‘X, na manhã desta terça-feira (26/12):

Para o jornalista, é “a decadência total da República do Paraná. Sergio Moro perdeu a moral até no estado onde era o maior herói“.

Segundo outro jornalista, o que assina a informação, Lauro Jardim, em ‘O Globo‘, os trâmites poderão ser abreviados devido à atuação do relator Luciano Carrasco Falavinha, recém-chegado aos casos.

Ele fez questão de ouvir Moro, mesmo após os partidos ensaiarem desistir da oitiva.

E questionou com firmeza o milhão cobrado pelo suplente, Luis Felipe Cunha, para trabalhar como advogado de Moro e de outros filiados do União Brasil.

O magistrado disse ao parlamentar que o valor “é alto” e supera o de cobranças feitas na advocacia por ministros aposentados do Supremo.

Também contribuiu para a suposta “mudança de ventos”, escreve Jardim, além da posição da promotoria, o fato dela ter sido assinado tanto por Marcelo Godoy, chefe do MP Eleitoral desde novembro, quanto por Eloísa Machado, substituta do órgão.

O duplo endosso resultou em otimismo.

Nas previsões de quadros do PL e do PT, a expectativa é que o julgamento no TRE aconteça já após o fim do recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro.

E que, até o início do segundo semestre, se esgotem os recursos em Brasília.

O cálculo tem como base a tramitação da cassação da juíza Selma Arruda, em 2019, pelo mesmo abuso de poder econômico de que Moro é acusado.

Os desdobramentos recentes nas ações de cassação de Moro, que tramitam no Paraná, transformaram as projeções de quadros do PL e do PT, autores dos pedidos, sobre desfechos possíveis.

Se antes existia receio quanto a um eventual corporativismo do MP (Ministério Público) e do Judiciário paranaense com o ex-juiz, agora, passados os depoimentos e o parecer da promotoria contra o senador, o jogo virou.




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