Evo Morales afirma que “a situação na Argentina é muito grave” e duvida que Milei termine o mandato




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O ex-presidente da Bolívia questionou o decreto através do qual o presidente da Argentina quer governar e ainda considera que esta forma de administrar o Estado é da “direita”



O ex-presidente da Bolívia Evo Morales (2006-2019) afirmou este domingo (25/12) que “a situação na Argentina é muito grave” e questionou se o presidente Javier Milei terminará o seu mandato, face ao descontentamento social devido às medidas ordenadas pelo seu Governo.

Em um programa da ‘Radio Kawsachun Coca‘, Morales afirmou que “o que está acontecendo na Argentina é muito grave” e que os dirigentes sindicais desse país e os bolivianos que lá vivem lhe falaram sobre o aumento dos preços dos produtos e serviços.

Nos dias 1º e 2 (de dezembro) estivemos na Argentina. Eu disse (que) estava me despedindo há quatro anos. Talvez não sejam quatro anos agora, é assim que parece, o que vai acontecer porque há uma reação total“, disse o também líder do Movimento ao Socialismo (MAS), no poder.

O ex-governante questionou que a Argentina seja governada por “decreto” e considerou que esta forma de administrar o Estado é da “direita”.

Espero que isso não aconteça na Bolívia”, disse o político, que também lamentou as demissões de “milhares de trabalhadores” que ingressaram no Estado argentino durante a gestão de Alberto Fernández (2019-2023).

Na sua opinião, o governo do presidente boliviano Luis Arce, de quem está afastado apesar de ambos pertencerem ao MAS, também demitiu funcionários considerados “evistas“, ou que lhe são leais.

(na Argentina), peronistas lá fora, aqui estão vocês lá fora. Que coincidência”, acrescentou o ex-presidente.

Morales era aliado dos falecidos Néstor Kirchner e Cristina Fernández de Kirchner, enquanto Arce reeditou essa aliança com Fernández desde que se tornou presidente da Bolívia no final de 2020.

O Governo Arce afirmou que espera manter “o mesmo nível de cooperação frutífera” que tem tido até agora com a Argentina, embora o presidente boliviano não tenha assistido à posse de Milei.

Na semana passada, Arce afirmou que “devemos manter os ouvidos atentos” sobre os possíveis efeitos que as medidas do Governo Milei terão sobre os países vizinhos da Argentina e garantiu que a sua administração tomará todas as medidas necessárias para “defender” a economia nacional.




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