Bolsonaro dava orientações sobre joias a Mauro Cid, diz ex-ajudante de ordens à Polícia Federal e ao FBI

Militar foi aos EUA vender relógio, recebido da Arábia Saudita, pertencente ao estado brasileiro e que não pode ser vendido, e disse que seguia orientações do inelegível




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Em novo depoimento de Mauro Cid, que durou aproximadamente duas horas, realizado por videoconferência de Brasília para Miami, na Flórida (EUA), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente declarado inelegível pela Justiça Eleitoral brasileira, Jair Bolsonaro, afirmou aos investigadores da Polícia Federal, que era o inelegível quem dava as orientações sobre as joias recebidas da Arábia Saudita.

Agentes da instituição policial brasileira encontram-se nos EUA realizando trabalhos conjuntos com o FBI (Federal Bureau of Investigation) – serviço doméstico de inteligência e segurança do país, sobre o caso do suposto esquema.

Cid trocou mensagens com um possível comprador de um relógio Rolex avaliado em R$ 300 mil, recebido em junho de 2022 como presente do país liderado pelo príncipe-herdeiro Mohammad bin Salman, e disse que seguia orientações do primeiro chefe de Executivo federal brasileiro a não conseguir se reeleger para o cargo.

O ex-ajudante foi pessoalmente a uma loja norte-americana para vender um outro relógio de luxo recebido de líderes do Oriente Médio pelo Governo Federal, avaliado na época em quase R$ 350 mil, mas presentes recebidos por presidentes em viagens oficiais pertencem ao estado e não podem ser vendidos.

Neste inquérito, a PF também diz que, em Miami, o pai de Mauro Cid, o general Lourena Cid, comandava a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) , onde funcionários denunciaram ao ‘Jornal da Band‘ que o general guardava presentes recebidos por Bolsonaro no escritório. Porém, A PF e o FBI foram à sede da agência, mas os registros do circuito interno de monitoramento da época não existem mais.

Cid foi preso novamente há cerca de um mês por quebrar regras do acordo da delação premiada. A defesa fez um novo pedido de liberdade e espera que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, analise na próxima semana. 




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