Moraes converte prisão em flagrante de Jefferson em prisão preventiva

O ministro disse que, por possuir vasto arsenal de armas e munição, a detenção é necessária para a garantia da ordem pública

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), converteu a prisão em flagrante do ex-deputado Roberto Jefferson em prisão preventiva. A prisão preventiva não tem um prazo específico para deixar de vigorar.

A saída do preso depende de nova decisão judicial. Jefferson foi preso no domingo (23/10), após disparar tiros de fuzil contra policiais federais e atirar granada nos agentes.

Na decisão da prisão preventiva, Moraes afirmou que, após ter sido verificado que Jefferson tem um vasto arsenal de armas e munição, a detenção dele é necessária para a garantia da ordem pública.

Conforme já destacado, o preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 (cinquenta) tiros, além de lançar 3 (três) granadas contra a equipe da Polícia Federal. O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 (sete) mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas)“, escreveu o ministro, de acordo com transcrição no Blog do Valdo Cruz, no g1.

Essa conduta, conforme ampla jurisprudência desta Suprema Corte, revela a necessidade da custódia preventiva para garantia da ordem pública“, completou Moraes.

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