“Israel já deveria se preocupar com o seu futuro”, diz historiador sobre protestos pró-Palestina na Indonésia (vídeo)

A Indonésia – o país muçulmano mais populoso do mundo – e Israel têm as “relações mais frias possíveis…. e se eles também entrarem…“, escreve Fernando Horta

De acordo com o historiador Fernando Horta, “Israel já deveria ter começado a se preocupar com o seu futuro“, especialmente agora que dois milhões de indonésios em Jacarta manifestaram-se em apoio à Palestina.




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Horta diz que “estava esperando a Indonésia” porque o país e Israel tem as “relações mais frias possíveis“.

Segundo o historiador, “a Indonésia é o país muçulmano mais populoso do mundoe se eles também entrarem…”.

Veja abaixo e leia mais a seguir:

Dezenas de milhares de indonésios manifestaram-se neste domingo (5/11) em Jacarta, capital da Indonésia, para exigir o fim dos ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza.

Várias mensagens em faixas ao lado de bandeiras palestinianas no país com o maior número de muçulmanos do mundo exibiam frases como “Israel é o verdadeiro terrorista“, “parem o genocídio em Gaza” e “apoiamos Gaza, Palestina livre“.

Uma grande marcha no entorno do Monumento Nacional – um obelisco de 132 metros de altura no centro da Praça Merdeka, que representa a independência da Indonésia, teve participação até mesmo da ministra dos Negócios Estrangeiros, Retno Marsudi, bem como a presença da candidata à Presidência do país, Anies Baswedan.

O movimento pró-Palestina também contou com vários líderes políticos e religiosos, que emitiram uma declaração conjunta exigindo o fim imediato da guerra e uma investigação internacional sobre alegados “crimes de guerra e crimes contra a humanidade” de autoria do Estado de Israel, conforme trancrição no ‘RTP‘.

A 07 de outubro, o Hamas — classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.

Os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá e a União Europeia, entre outros, apelaram a pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda humanitária, mas Israel, que mantém um bloqueio a Gaza, recusa.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeita um eventual cessar-fogo temporário em Gaza se a libertação dos 241 reféns do Hamas não for garantida.

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