FINANTIAL TIMES trata BOLSONARO como INCAPAZ e revela ao mundo o DESASTRE do BRASIL

A crise na economia brasileira, sob o comando do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi tema no jornal londrino, de enfoque econômico e negócios, Finantial Times, no fim da semana passada, e repercutiu negativamente para a imagem do governo | Imagem reprodução


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

“As falhas” do presidente “líder de extrema direita” vão “muito além da pandemia” e ele “também será lembrado por atrapalhar a economia”, escreve o diário inglês de 133 anos

As falhas” do presidente “líder de extrema direita do Brasil” vão “muito além da pandemia” e ele “também será lembrado por atrapalhar a economia“, escreve o conselho editorial do diário de negócios e notícias econômicas de Londres, Finantial Times, que trata Jair Bolsonaro como um incapaz.

O texto do jornal quase sesquicentenário expõe ao mundo os “problemas jurídicos” que Bolsonaro enfrentará a partir da recomendação da CPI da Covid para acusá-lo de “nove crimes, incluindo crimes contra a humanidade, por lidar mal com a pandemia“.

Bolsonaro considerou a investigação do congresso sobre coronavírus uma “piada”, mas o dano à sua reputação já foi feito“, diz a redação apontando que “seu índice de aprovação” foi reduzido.

O FT também expõe que o TSE investiga Bolsonaro e filhos por disseminação de fake news e que “ativistas ambientais querem que o Tribunal Penal Internacional o investigue por crimes contra a humanidade por seu suposto papel na destruição da floresta amazônica“.

Mas os redatores também focalizam o PGR (Procurador-Geral da República), Augusto Aras, como um aliado que reduzirá a probabilidade de que ações contra Bolsonaro prosperem. “Outro aliado, o presidente da Câmara, Arthur Lira, está apenas convenientemente recebendo pedidos de impeachment“, diz o jornal mostrando que ele nada fará.

Por sua vez, a Suprema Corte [STF] reluta em provocar uma crise constitucional, levando um presidente em exercício a julgamento“, explicam os editores do FT concluindo em seguida que a queda de Bolsonaro será por sua [e de seu governo] incompetência em lidar com a economia, o que o levará à derrota em 2022.

Os mercados brasileiros despencaram na semana passada com o temor de que seus planos de distribuir novos subsídios mensais de US $ 70 [R$ 397,60 na cotação deste domingo (02/12)] aos eleitores mais pobres prejudicariam as já instáveis ​​finanças do país.

O ministro da Fazenda, Paulo Guedes, que já foi um guru da ortodoxia fiscal, foi persuadido a liberar US $ 14 bilhões extras no próximo ano para ajudar a financiar a farra de gastos pré-eleitorais“, expõe o FT.

A indisciplina fiscal do governo e o espectro da inflação de dois dígitos já levaram o banco central independente a aumentar as taxas de juros em 5,75 pontos percentuais desde março, tornando-o o mais agressivo do mundo. Como resultado, a rápida recuperação econômica do Brasil da pandemia está vacilando; alguns analistas estão prevendo que o crescimento ficará negativo no próximo ano“, mostra o jornal londrino.

O FT prossegue apontando o desastre Bolsonaro: “O mercado de ações está tendo sua pior performance desde 2014, o real enfraqueceu e o prêmio de risco do país subiu“.

Bolsonaro venceu as eleições em grande parte porque os brasileiros acreditavam que ele seria um melhor administrador da economia do que a esquerda, cujos 13 anos no poder terminaram em uma grave crise econômica“, lembra o diário econômico inglês, induzindo o leitor ao erro racional sobre o legado que o Partido dos Trabalhadores deixou ao povo brasileiro, bem como sem mencionar o golpe de Estado que boicotou, nos últimos anos, toda a gestão petista, passando pela derrubada de Dilma Rousseff e culminando com a prisão de Lula para satisfazer o mercado.

Alguns eleitores estavam preparados para ignorar [em Bolsonaro] a homofobia, sua obsessão por armas e generais e suas sombrias credenciais ambientais na esperança de que ele trouxesse prosperidade“, diz o editorial.

Em vez disso, ao entrar no último ano de seu mandato, Bolsonaro se mostrou incapaz de administrar a economia ou a pandemia, e a maior nação da América Latina está pagando um preço alto. Para o Brasil, as eleições de 2022 não podem vir com a rapidez necessária“, pontuam os redatores.

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