“(Des)prezado Sr. Moro, …”: Após Posse de Lula, Maura Montella escreve “Carta aberta” ao “sempre calhorda” ex-juiz

A autora do livro “Era só para envolver o Lula na Zelotes”, diz que o hoje senador “tentou [em vão] apagar” a “luz” do “maior estadista que este País já teve”

(Des)prezado Sr. Moro,
Deveria destinar este espaço à estrela da vez, o maior estadista que este País já teve, cuja luz o senhor tentou apagar. Refiro-me a Luiz Inácio, o LULA da Silva, que o senhor, aliado a grandes poderes, se esmerou em afastar da vida pública, encarcerando-o por longos 18 meses. Mas, por sorte, Jamil Chade já escreveu uma de suas brilhantes cartas abertas, desta vez destinada a Lula, de modo que me sinto mais à vontade para concentrar minhas energias no senhor
“, escreve Maura Montella, no início de seu texto que o portal progressista de notícias Brasil 247 publicou sob o título ‘Carta Aberta ao ex-juiz, futuro senador e sempre calhorda Sergio Moro‘.

A escritora e professora de Economia da UFRJ prossegue dizendo que o algoz de Lula é “tão vaidoso a ponto de amar apenas a si próprio“, mas que “gostaria de lhe falar de amor“. Moro e sua “Conja” [conforme a autora escreveu em sua publicação, para tirar sarro da dificuldade do ex-juiz em pronunciar a palavra Cônjuge] fingiram “morar em domicílios diferentes para se elegerem a cargos públicos“. Deste modo, ambos acobertaram “as falcatruas [um] do outro“. Montella diz que o senador “pode chamar [isso] de amor, mas para [ela]” o casal se parece “mais comparsas do que amantes“. 

Quando a Polícia Federal invadiu a minha casa, às seis da manhã, e arrancou o meu marido [Alexandre Paes dos Santos, que, segundo Montella, foi envolvido na Operação Zelotes apenas para tentarem incriminar Lula] do meu lado para metê-lo encarcerado nos “porões” da Papuda, eu entendi, mais do que nunca, o verdadeiro significado da palavra amor“, prossegue, em sua ‘Carta‘, a autora de 10 livros publicados, dentre eles “Era só para envolver o Lula na Zelotes“, onde narra justamente isso.

A Mestra em Economia Política diz que os “planos na Lava Jato” do “Sr. Moro” e de “seu replicante na Zelotes, o “juizeco” Vallisney Oliveira, eram tirar o Lula das eleições de 2018, ainda que com os meios mais escusos possíveis“. Nesta sequência, Montella escreve: “Vocês inventaram a propriedade de um triplex no Guarujá, de um sítio em Atibaia e ainda prenderam vários inocentes, entre eles meu marido, para que, torturados na cadeia, delatassem o alvo principal: Lula.

Era tudo uma invenção, milimetricamente arquitetada para que membros do Judiciário, como você, Sergio Moro, chegassem ao poder“, escreve a doutora em Engenharia de Produção e Pós-doutora em Linguística: “Hoje, com meu marido totalmente inocentado, ao ver a Janja ao lado do Lula, subindo a rampa do Planalto, chorei. Choro represado, choro de alívio, de catarse, de emoção. Me emocionei ao ver que eles também resistiram, que eles também sobreviveram e que estão mais unidos do que nunca. Porque é clichê, Sr. Sergio Moro, mas o amor sempre vence; e se “ano passado eu morri, este ano eu NÃO morro”.

Leia a íntegra no Brasil 247

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2 comentários em ““(Des)prezado Sr. Moro, …”: Após Posse de Lula, Maura Montella escreve “Carta aberta” ao “sempre calhorda” ex-juiz”

  1. Algum-alguém já disse que “todo imbecil acredita-se formidável” — ou algo semelhante.
    Quero complementar:
    Todo estúpido acredita-se protagonista, quando não passa de mero marionete.
    É foda!…
    E nenhum-ninguém se incomoda (bem… nós nos incomodamos)!

    1. Aproveitando a oportunidade., devo alertar sobre a capacidade dos homens oportunistas , reconhecidamente lobos ferozes vestirem pele de cordeiros, para tentarem se apropriar de cargos , cujo impacto na governabilidade podem ser extremamente negativo, este é um cuidado primordial, ora é fácil desmascarar um lobo por suas ações, porém ê difícil indentifica-lo por é seus discursos. Este é o melhor ato a ser colocado em prática. Por isso a calma é essencial, para que esses lobos sejam rapidamente reconhecidos.
      Quanto aos lobos que já foram ao longo do tempo das trevas, reconhecidos ,estes devem pagar pelo mal que cometeram , com o máximo de imparcialidade , aplicando a justiça na sua essência.

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