Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal publicou em 29 de outubro uma mensagem na qual pedia voto para o hoje inelegível. No dia seguinte, a mensagem havia sido foi apagada
A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu, na quarta-feira (27/9), instaurar um processo de apuração ética contra Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal do falido governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por pedir voto, nas redes sociais, para o ex-chefe.
O colegiado tem como finalidade promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Executivo Federal.
Em 29 de outubro passado, em um dia de sábado, que antecedeu o segundo turno das eleições, o então diretor-geral publicou em um story de uma rede social uma mensagem na qual pedia voto para o hoje inelegível, diz matéria de Lauro Jardim, no ‘Globo‘.
Segundo o texto, a postagem foi apagada na sequência e já não constava nas redes dele durante o domingo das eleições.
Vasques está preso desde 9 agosto sob a acusação de interferência no segundo turno das eleições de 2022. Pessoas próximas dizem que o policial rodoviário emagreceu 12 quilos neste período “por razões emocionais e problemas de imunidade“.
Ele foi nomeado diretor-geral da PRF pelo então ministro da Justiça, Anderson Torres, que está em liberdade, mas sob uso de tornozeleira eletrônica.