Ex-presidente mandou Mauro Cid imprimir cartões falsos em uma impressora do Palácio do Alvorada deixando os rastros para que a Polícia Federal recuperasse os arquivos – ASSISTA
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O jornalista e influenciador digital William de Lucca expressou em sua conta oficial na plataforma social de microblogging ‘X’ sua indignação com a “burrice” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando ele pediu, durante seu governo, para seu então ajudante de ordens Mauro Cid imprimir em uma impressora no Alvorada cartões de vacinação falsos.
“Quando você se achar burro, se lembre que o Jair Bolsonaro mandou Mauro Cid falsificar os seus cartões de vacinação e imprimiu os cartões falsos NUMA IMPRESSORA DO PALÁCIO DA ALVORADA deixando os rastros para que a Polícia Federal recuperasse os arquivos“, escreveu de Lucca ao compartilhar trecho de vídeo do programa ‘Conexão GloboNews‘ em que a apresentadora Daniela Lima diz que “tá tudo comprovado” e “é extremamente grave”.
Nas imagens, Lima diz que “a Polícia Federal foi até o Palácio do Planalto entender com Cid qual era o IP [endereço exclusivo que identifica um dispositivo na Internet ou em uma rede local]que havia sido usado pra produzir esse certificado falso”.
“A princípio, identificou-se um IP do Palácio do Planalto“, mas “quando a PF foi olhar de perto, era um IP do Palácio da Alvorada, residência do presidente da República”, disse, enfatizando o fato, de modo a dar entender que seria ainda mais grave.
“A PF vai até o Alvorada, encontra a impressora, que, segundo Cid, teria sido usada para imprimir o certificado falso. E aí o pessoal que acha que internet; computador é terra de ninguém, fica o aviso”, disse Daniela Lima, advertindo seu público que qualquer pessoa é facilmente encontrada por qualquer prática criminosa na World Wide Web (Rede Mundial de Computadores).
“A PF recuperou os dois arquivos ‘certificado_bolsonaro.doc’ e ‘certificado_laura.doc’ na impressora e conseguiu inclusive reproduzi-lo”, destacou a apresentadora, dando ênfase de modo a revelar o descuido do ex-presidente.
“Há, portanto, prova física de que a impressão dos certificados de vacina foi feita dentro da residência oficial do presidente da República”, afirmou.
Segundo ela, “o que baliza essa apuração é o uso da estrutura pública de um acesso privilegiado para o cometimento de crime de falsidade ideológica e de falsificação de certificado público”.
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