Declarações podem ser sinalizadoras de uma delação premiada e implicações criminais para o ex-presidente, por indicativos de um novo caminho na estratégia do militar
O novo advogado do ex-ajudante de ordens do Planalto, Mauro Cid, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “assessor cumpre ordens do chefe”.
Cezar Bittencourt assumiu a defesa na terça-feira (15/8).
As declarações indicam um novo caminho na estratégia do militar, preso e investigado por diferentes crimes.
De acordo com o ‘g1‘, tanto a PF (Polícia Federal) quanto o STF (Supremo Tribunal Federal) avaliam que será difícil a dupla escapar das garras da Justiça, no âmbito das investigações sobre as joias presenteadas por países estrangeiros ao Estado brasileiro, mas que foram desviados para enriquecimento ilícito do inelegível.
No lugar de responsável por todas as coisas investigadas no STF, Cid, na visão de Bittencourt, é “um grande injustiçado” porque é apenas um militar competente e disciplinado que cumpria ordens, informa a ‘Veja‘.
Nada de assumir culpa por coisas que fez, segundo o defensor, cumprindo ordens de “alguém”.
“Ele é um militar, mas é um assessor. Assessor cumpre ordens do chefe. O assessor militar com muito mais razão. O civil pode até se desviar, mas o militar tem, por formação, essa obediência hierárquica. Então, alguém mandou. Alguém determinou. Ele é só um assessor. Assessor cumpre ordens, cumpre determinação”, disse Bittencourt à GloboNews, conforme transcreveu o site.
