Lula está sobrevoando o Pacífico, a caminho do Japão, onde participa do G7 e terá 6 encontros bilaterais

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se despede do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e embarca na aeronave da Presidência da República, ao lado da Primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, “rumo ao G7“, no Japão, para “dialogar sobre paz, combate às mudanças climáticas, desenvolvimento e cooperação global“, conforme escreveu em uma mensagem no ‘Twitter‘ | Foto de Ricardo Stuckert

Sim, a terra é redonda, e estamos chegando do outro lado do globo“, brincou o Presidente, referindo-se à teoria da Terra plana e negacionismo, vistos no governo Bolsonaro, que colocaram o Brasil em rota de atraso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sobrevoando o Oceano Pacífico, em voo para o Japão, onde participará da reunião do G7 (grupo formado por Estados Unidos, Japão, Itália, Alemanha, Canadá, França e Reino Unido), além de ao menos 6 encontros bilaterais, entre eles o presidente da França, Emmanuel Macron e o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, bem como com líderes de Austrália, Indonésia, Vietnã e da ONU (Organização das Nações Unidas).

O Presidente enviou uma mensagem a seus seguidores e a todos o povo brasileiro, informando que “a terra é redonda”, disse brincando, referindo-se à teoria da Terra plana e negacionismo, vistos no governo Bolsonaro, que colocaram o Brasil em uma rota de atraso.

“E estamos chegando do outro lado do globo“, pontuou Lula, sobre a viagem de duração aproximada de 23 horas. A postagem foi feita às 07h11 desta quinta-feira (18/5). Veja abaixo e leia mais a seguir:

Segundo o Palácio do Planalto, Lula desembarca na manhã desta sexta-feira 19/4 em Hiroshima, no Japão, mas no Brasil ainda será na noite de hoje, no horário de Brasília.

Junto com o Brasil, foram convidados Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul e Vietnã e organizações internacionais.

Além de Macron e Scholz, o presidente brasileiro se reunirá com o primeiro-Ministro da Austrália, Anthony Albanese; o presidente da Indonésia, Joko Widodo; o primeiro-Ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, conforme vários informes de agências.

CRONOGRAMA
Na tarde de sexta-feira, às 17h (5h de Brasília), Lula terá uma reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese. Às 10h de sábado (22h de sexta no Brasil), o presidente fará a segunda bilateral da viagem com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.

Ainda no sábado, após o almoço, às 15h (3h no Brasil), os líderes do G7 e dos oito países convidados farão a primeira sessão de trabalho da cúpula, com o tema “Trabalhando juntos para enfrentar múltiplas crises”. Às 17h55 (5h55 no Brasil), Lula terá uma bilateral com o presidente da França.

No mesmo dia, às 18h25 (6h25 no Brasil), acontece a segunda sessão de trabalho com os participantes da cúpula, com o tema “Esforços conjuntos para um planeta resiliente e sustentável”. O último compromisso do sábado será às 20h (8h no Brasil), quando o presidente brasileiro irá se reunir com o primeiro-ministro da Alemanha.

Na manhã de domingo, 21, às 9h40 (21h40 de sábado no Brasil), todos os chefes de delegação e cônjuges farão uma visita ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima. O evento inclui uma cerimônia de deposição de flores no local, em homenagem às vítimas da bomba atômica de Hiroshima.

Depois, às 10h30 (22h30 de sábado no Brasil), ocorre a terceira e última reunião de trabalho da cúpula do G7 com os países convidados. O tema será “Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero”.

No domingo ainda, após o almoço, às 14h30 (2h30 no Brasil), o presidente se reunirá com António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Às 15h15 (3h15 no Brasil), Lula encontra o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh.

Ainda no domingo, às 17h (5h no Brasil), Lula vai se reunir com um grupo de empresários japoneses e representantes do banco de financiamento JBIC. Participarão representantes dos conglomerados Mitsui, NEC, Nippon Steel e Toyota.

Antes de embarcar de volta para o Brasil, na segunda-feira, o presidente Lula dará uma entrevista uma coletiva de imprensa às 8h (20h de domingo no horário de Brasília).

Entre as preocupações de Lula, que conta com o apoio da Índia e da Indonésia, é que o documento que está sendo negociado e será assinado pelo G7 e os países convidado não se transforme em um ato direto contra a Rússia. A declaração vai falar sobre a insegurança alimentar causada entre russos e ucranianos mas, se depender do grupo anfitrião e de nações como Austrália e Canadá, o tom será mais duro do que gostaria o Brasil.

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