‘Começou a pilhagem de fim de mandato’, diz Boulos sobre distribuição de dividendos da Petrobras a acionistas

A petroleira decidiu, após reunião do Conselho de Administração, pagar R$ 43,7 bilhões a acionistas nos próximos dois meses

ABSURDO“, escreveu o deputado federal eleito por São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), sobre decisão da Petrobras de “distribuir dividendos bilionários aos acionistas com base em expectativa de lucro futuro“. De acordo com o futuro parlamenter, “começou a pilhagem de fim de mandato“.

Veja abaixo e leia mais a seguir:

O Conselho de Administração da estatal aprovou o pagamento de distribuição de dividendos no valor de R$ 3,3489 por ação preferencial e ordinária em circulação, que serão pagos em duas parcelas iguais nos meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023, sendo que a primeira no valor de R$ 1,67445 por ação preferencial e ordinária em circulação será paga no dia 20 de dezembro e a segunda, no valor de R$ 1,67445, paga em 19 de janeiro de 2023.

Segundo a Petrobras, a data de corte será no dia 21 de novembro de 2022 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 23 de novembro de 2022 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE).

A Petrobras afirma que o dividendo proposto está alinhado à política de remuneração aos acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos).

Além disso, a regra também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que a sustentabilidade financeira da empresa seja preservada.

A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia no curto, médio e longo prazo e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural”, diz a empresa em nota, afirmando ainda que a decisão não afeta nenhum investimento da empresa.

Não existem investimentos represados por restrição financeira ou orçamentária e a decisão de uso dos recursos excedentes para remunerar os acionistas se apresenta como a de maior eficiência para otimização da alocação do caixa“.

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