O dinheiro que Bolsonaro ROUBOU na compra da Covaxin daria pra comprar 1400 triplex no Guarujá. Aliás daria pra comprar toda a avenida da praia das Astúrias no Guarujá. Quantos minutos no JN serão necessários?“, comentou o influencer em outro tuíte
“Bolsonaro roubou R$ 1,45 bilhão na compra de uma vacina que sequer chegou”, afirmou o influencer Thiago Brasil em seu ´perfil do Twitter referindo-se à notícia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a compra do imunizante da Índia a um preço 1.000% maior que o estimado pelo próprio laboratório.
“Ao mesmo tempo, recusava 60 milhões de doses da CoronaVac e 70 milhões da Pfizer que já teriam sido entregues“, prosseguiu.
“O dinheiro que Bolsonaro ROUBOU na compra da Covaxin daria pra comprar 1400 triplex no Guarujá. Aliás daria pra comprar toda a avenida da praia das Astúrias no Guarujá. Quantos minutos no JN serão necessários?“, comentou em outro tuíte.
Bolsonaro ROUBOU R$ 1,45 bilhão na compra de uma vacina que sequer chegou ao Brasil. Nenhuma dose foi entregue!!
— Thiago Brasil (@ThiagoResiste) June 23, 2021
Ao mesmo tempo, recusava 60 milhões de doses da CoronaVac e 70 milhões da Pfizer que já teriam sido entregues.
Bom dia. O dinheiro que Bolsonaro ROUBOU na compra da Covaxin daria pra comprar 1400 triplex no Guarujá.
— Thiago Brasil (@ThiagoResiste) June 23, 2021
Aliás daria pra comprar toda a avenida da praia das Astúrias no Guarujá.
Quantos minutos no JN serão necessários?
Mais cedo, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, também comentou o assunto no Twitter. “Aí tem“, afirmou sobre quando “Bolsonaro dizia que não comprou vacina antes porque a Coronavac e a Pfizer não tinham aprovação da Anvisa“, mas “hoje foi revelado que a Covaxin foi comprada sem aprovação da Anvisa e com o maior preço entre todas as vacinas“.
Bolsonaro dizia que não comprou vacina antes porque a Coronavac e a Pfizer não tinham aprovação da Anvisa.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) June 22, 2021
Hoje foi revelado que a Covaxin foi comprada sem aprovação da Anvisa e com o maior preço entre todas as vacinas.
Aí tem…
O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, afirmou que “para a Pfizer não havia nem resposta. Depois indagou: “Qual era o negócio com a Covaxin?” E prometeu: “Amanhã iremos receber na CPI o Sr. Francisco Emerson Maximiano, da Medicamentos Precisa, empresa investigada por intermediar a compra da Covaxin pelo Governo”.
Para a Pfizer não havia nem resposta. Qual era o negócio com a Covaxin? Amanhã iremos receber na CPI o Sr. Francisco Emerson Maximiano, da Medicamentos Precisa, empresa investigada por intermediar a compra da Covaxin pelo Governo. pic.twitter.com/bRNGEKJiDk
— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) June 22, 2021
“O que Bolsonaro e a sua quadrilha estão fazendo com o Brasil?“, questionou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB – Rio) sobre o assunto chamando os envolvidos de “indecentes“.
“Não há argumento legal ou moral que justifique a compra da Covaxin, sem autorização da Anvisa e sem intermediários da indústria, pelo valor mais caro do mercado e com o desfecho mais rápido”:
INDECENTES! Não há argumento legal ou moral que justifique a compra da Covaxin, sem autorização da Anvisa e sem intermediários da indústria, pelo valor mais caro do mercado e com o desfecho mais rápido. O que Bolsonaro e a sua quadrilha estão fazendo com o Brasil???
— Jandira Feghali 🇧🇷🚩 (@jandira_feghali) June 22, 2021
“Tem muito caroço nesse angu“, disse Atila Lamarino após afirmar que “estranhava não comentarem a compra da Covaxin na CPI” explicando que a vacina “foi a mais rápida, mais cara e com a menor justificativa técnica de todas”.
“Pelo visto, estavam guardando o melhor para o final”, pontuou.
Estranhava não comentarem a compra da Covaxin na CPI. Foi a mais rápida, mais cara e com a menor justificativa técnica de todas. Pelo visto, estavam guardando o melhor para o final, tem muito caroço nesse angu.https://t.co/9FCNk9WjWm
— Atila Iamarino (@oatila) June 21, 2021
Documentos obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e revelados pelo jornal Estado de S. Paulo indicam que o valor contratado pelo governo brasileiro, de US$ 15 por vacina (R$ 80,70), ficou bastante acima do preço inicialmente previsto pela empresa Bharat Biotech, de US$ 1,34 por dose.
Além disso, o servidor Luís Ricardo Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, disse ao Ministério Público Federal ter sofrido uma “pressão incomum” de outra autoridade da pasta para assinar o contrato com a empresa Precisa Medicamentos, que intermediou o negócio com a Bharat Biotech.
Já nesta quarta-feira, o irmão do servidor, deputado federal Luís Claudio Miranda (DEM-DF), contou ao jornal Folha de S.Paulo que informou Bolsonaro a respeito da pressão sobre Luís Ricardo e que o presidente respondeu que acionaria a Polícia Federal.
Os dois irmãos vão depor na sexta-feira à CPI da Covid.
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