“Bolsonaro roubou R$ 1,45 bilhão na compra de uma vacina que sequer chegou”, diz Thiago Brasil no Twitter

O dinheiro que Bolsonaro ROUBOU na compra da Covaxin daria pra comprar 1400 triplex no Guarujá. Aliás daria pra comprar toda a avenida da praia das Astúrias no Guarujá. Quantos minutos no JN serão necessários?“, comentou o influencer em outro tuíte

Bolsonaro roubou R$ 1,45 bilhão na compra de uma vacina que sequer chegou”, afirmou o influencer Thiago Brasil em seu ´perfil do Twitter referindo-se à notícia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a compra do imunizante da Índia a um preço 1.000% maior que o estimado pelo próprio laboratório.

Ao mesmo tempo, recusava 60 milhões de doses da CoronaVac e 70 milhões da Pfizer que já teriam sido entregues, prosseguiu.

O dinheiro que Bolsonaro ROUBOU na compra da Covaxin daria pra comprar 1400 triplex no Guarujá. Aliás daria pra comprar toda a avenida da praia das Astúrias no Guarujá. Quantos minutos no JN serão necessários?“, comentou em outro tuíte.

Mais cedo, o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, também comentou o assunto no Twitter. “Aí tem“, afirmou sobre quando “Bolsonaro dizia que não comprou vacina antes porque a Coronavac e a Pfizer não tinham aprovação da Anvisa“, mas “hoje foi revelado que a Covaxin foi comprada sem aprovação da Anvisa e com o maior preço entre todas as vacinas“.

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, afirmou que “para a Pfizer não havia nem resposta. Depois indagou: “Qual era o negócio com a Covaxin?” E prometeu: “Amanhã iremos receber na CPI o Sr. Francisco Emerson Maximiano, da Medicamentos Precisa, empresa investigada por intermediar a compra da Covaxin pelo Governo”.

O que Bolsonaro e a sua quadrilha estão fazendo com o Brasil?“, questionou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB – Rio) sobre o assunto chamando os envolvidos de “indecentes“.

“Não há argumento legal ou moral que justifique a compra da Covaxin, sem autorização da Anvisa e sem intermediários da indústria, pelo valor mais caro do mercado e com o desfecho mais rápido”:

Tem muito caroço nesse angu“, disse Atila Lamarino após afirmar que “estranhava não comentarem a compra da Covaxin na CPI” explicando que a vacina “foi a mais rápida, mais cara e com a menor justificativa técnica de todas”.

Pelo visto, estavam guardando o melhor para o final”, pontuou.

Documentos obtidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e revelados pelo jornal Estado de S. Paulo indicam que o valor contratado pelo governo brasileiro, de US$ 15 por vacina (R$ 80,70), ficou bastante acima do preço inicialmente previsto pela empresa Bharat Biotech, de US$ 1,34 por dose.

Além disso, o servidor Luís Ricardo Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, disse ao Ministério Público Federal ter sofrido uma “pressão incomum” de outra autoridade da pasta para assinar o contrato com a empresa Precisa Medicamentos, que intermediou o negócio com a Bharat Biotech.

Já nesta quarta-feira, o irmão do servidor, deputado federal Luís Claudio Miranda (DEM-DF), contou ao jornal Folha de S.Paulo que informou Bolsonaro a respeito da pressão sobre Luís Ricardo e que o presidente respondeu que acionaria a Polícia Federal.

Os dois irmãos vão depor na sexta-feira à CPI da Covid.


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