No Datafolha, ‘Bolsonaro não colheu mais do que 2 pontinhos na margem de erro – números positivos de um fracasso’, escreve o jornalista
Jair “Bolsonaro está impotente“, escreve Janio de Freitas, após a viral e polêmica declaração do presidente sobre o estado de sua virilidade, ao levantar coro para si mesmo, dizendo-se “imbrochável”, imediatamente depois do beijo na primeira-dama, Michelle, que, de acordo com internautas, fez cara de “nojo”. “Três semanas são prazo difícil para subidas que detenham LULA“, prossegue o jornalista, em sua opinião’, publicada no jornal Folha de S. Paulo.
Após “atos de campanha“, o presidente “não colheu no Datafolha mais do que dois pontinhos presos na margem de erro. Duvidosos, portanto. São números positivos de um fracasso, ao contrário do que numerosas interpretações lhes atribuíram. Mais aproximam LULA do êxito no primeiro turno. Mas preservam ou aumentam as incertezas sobre as possíveis condutas dos militares em derrota de Bolsonaro“.
A pesquisa mostrou que LULA tem “superioridade determinante de vitória no primeiro turno“. Além disso, a “subida de Bolsonaro não afastou Lula da distância de apenas dois pontos para chegar aos 50% dos votos válidos“, prossegue o autor do texto, sobre o resultado do levantamento eleitoral mais esperado após as comemorações da Independência do Brasil.
“… três semanas são prazo difícil para subidas de Bolsonaro que detenham LULA“, diz. “Bolsonaro está impotente. Em práticas eleitorais legítimas, não tem muito o que fazer“, prossegue. “Além do mais, o quadro da disputa recai sobre outra situação complexa: a denunciatória movimentação imobiliária e de dinheiro “em espécie e na moeda corrente” feita pela família enriquecida“, escreve Janio.