Produção faz alusão ao movimento ‘Marcha da Família com Deus pela Liberdade’, que foi financiado pela elite empresarial-militar para derrubar Jango
“Sou mulher brasileira. O Supremo Tribunal Federal não vai me calar“, inicia o texto que é citado em partes, previamente memorizadas por cada uma das pessoas que se dispõem em uma fila.
“Nós vamos lutar como em ’64’, quando nós, mulheres, saímos às ruas“, prosseguem a atrizes do vídeo registrado por um ‘camera man‘, que foca rosto a rosto, de cada uma das participantes da cena. Algumas foram indenfiticadas por usuários da plataforma.
Provavelmente a maioria desconhece que as organizações femininas que, na época, geraram o movimento ‘Marcha da Família com Deus pela Liberdade’, que depôs João Goulart, eram, na verdade, financiadas e instruídas pelos homens da elite empresarial-militar que queriam derrubá-lo.
“Vamos ficar em frente aos quartéis da nossa nação“, prometem as atrizes do vídeo. “Somos as mesmas com a mesma força, com a mesma garra . Somos mulheres que lutamos pela liberdade“, proseguem.
“Vai faltar cadeia em nosso país“, radicaliza o texto que, na sequência, afirma que a baderna feita nas ruas é “oposição contra a censura“.
A produção provoca o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que se tornou figura heróica no combate às mentiras disseminadas nas redes sociais por bolsonaristas: “Ein, Xandão, aqui não!”
“Vem pra rua. Vem pra luta. Essa luta também é sua. É pela liberdade. É pela esperança. É pelos nossos filhos. É pelo Brasil. Lutem e lutem novamente“, pontua a mensagem lida, que usa palavras com valores inegáveis para impactar as mentes famintas e frágeis que se tornaram incapazes de discernir sobre o lado certo do Brasil polarizado.
Assista a seguir:
Vergonhosa essa palhaçada, elas deviam, então, fazer bolos, pq para elas, lugar de mulher é na cozinha…
São as “filhas solteiras” dos militares?!…