“Ninguém pode ficar acima da Lei”, diz subprocurador a Moro após reclamação de “abuso de autoridade”

Se fazem tanto barulho é porque têm medo de que esteja no caminho certo“, disse Lucas furtado sobre as palavras do ex-juiz afirmando que “o cargo de procurador do TCU não pode ser utilizado para perseguições pessoais”

Se fazem tanto barulho é porque têm medo de que esteja no caminho certo. Ninguém pode ficar acima da lei”, declarou o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), em reação à reclamação do ex-juiz Sergio Moro sobre pedido de indisponibilidade de seus bens por suposta sonegação fiscal quando trabalhou para a Alvarez & Marsal.

O subprocurador lembrou ainda que “integrantes da Lava Jato foram criticados por prender “indefinidamente” os investigados”, quando “Moro era o juiz à frente da operação“, de acordo com matéria de Guilherme Amado, no Metrópoles. Hoje, Moro nega qualquer irregularidade na A&M.

Lucas Furtado acrescentou: “Sou doutor pela Universidade de Salamanca e pós-doutor pela Universidade de Coimbra. Todos os professores da banca criticaram os da Lava Jato porque prendiam indefinidamente para obter confissões ou novas delações. Até pouco tempo, torturava-se para obter exatamente o mesmo. Isso vale?

O tom pesado da resposta do subprocurador se deve às afirmações do ex-juiz na sexta-feira (4/2), quando prometeu processar o procurador por abuso de autoridade e danos morais, ao afirmar que “o cargo de procurador do TCU não pode ser utilizado para perseguições pessoais contra qualquer indivíduo. Fica evidenciado o abuso de poder perpetrado por este procurador do TCU”.

Por isso, o subprocurador é incisivo: “Ningém pode ficar acima da Lei”.

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