Delegado da PF contraria Bolsonaro: “Adélio agiu sozinho”, disse sobre relatório ‘sem opinião de leigos’

Et Urbs Magna – O presidente Jair Bolsonaro ouviu do o delegado Rodrigo Morais, que investiga a facada de Adélio Bispo, que ele ‘agiu sozinho’, o que o deixou contrariado ante sua insistência de que existe um mandante.

Segundo a matéria publicada no Painel da Folha no início da tarde deste sábado (16), a qual é endossada por Mariana Carneiro e Guilherme Seto, o presidente recebeu integrantes da direção da Polícia Federal e o delegado responsável pelo inquérito hoje cedo no Palácio do Planalto.

A FSP acrescentou no subtítulo da matéria que o relatório da Polícia Federal sobre ataque diz que apuração não pode se basear em opinião pública ou leigos.

Participaram do encontro o ministro da Justiça, André Mendonça, o diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza, o chefe do órgão de Minas Gerais, Cairo Duarte, o general Augusto Heleno (GSI), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência) e Carlos, filho de Jair Bolsonaro.

No último dia 2 deste mês Bolsonaro postou em seu perfil do microblob Twitter um texto dizendo que os mandantes estavam em Brasília acompanhado de um vídeo sobre o assunto:

De acordo com o portal NSC Total, “a gravação postada pelo presidente é narrada por um homem que se identificou como “apenas um técnico de informática”, um “mero cidadão” que quer Justiça. O nome não foi informado. Ele exibe imagens gravadas momentos antes do atentado, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018, enquanto faz comentários sugerindo que Adélio teria atuado em conjunto com outras pessoas. O vídeo reproduzido contém a voz de um homem que estava no local do crime e que deu depoimento à PF. A testemunha não forneceu elementos que sustentassem a informação da participação de terceiros“.

Foto de Adélio Bispo de Oliveira mantida por sua família em Montes Claros, MG, segundo a qual ele concluiu o ensino médio sendo uma pessoa considerada culta e com boa oratória
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