O presidente Lula e a presidente do banco dos Brics, Dilma Rousseff, em Xangai, em abril (Ricardo Stuckert/Divulgação)
O lema do encontro é “Brics e África: Parceria para Crescimento Mútuo Acelerado, Desenvolvimento Sustentável e Multilateralismo Inclusivo“
O presidente Lula cumpre extensa agenda na África pelo menos até o próximo domingo.
Nesta terça-feira, começam as participações na 15ª cúpula do Brics, que vai até a quinta-feira.
O grupo é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que está na presidência temporária.
E é por isso que o lema do encontro é Brics e África: Parceria para Crescimento Mútuo Acelerado, Desenvolvimento Sustentável e Multilateralismo Inclusivo.
Muitos assuntos importantes devem ser debatidos pelos países-membros e, também, por cerca de 40 nações convidadas.
Entre eles: governança global, recuperação econômica, cooperação entre países em desenvolvimento, combate à fome, mudança do clima e transição energética.
Outra discussão prevista é a entrada de mais países no Brics. Para isso, nos próximos três dias foram programadas cerca de 170 reuniões – presenciais e online-, sendo 20 em nível ministerial.
A parceria entre os membros do Brics é importante em diversos aspectos, inclusive no comercial. Para se ter uma ideia, entre janeiro e este mês de agosto, o fluxo comercial com os demais países do Brics, entre importações e exportações do Brasil, foi de U$ 102 bilhões.
Depois do Brics, Lula segue para Angola, onde tem uma reunião bilateral com o presidente João Lourenço, na capital Luanda, entre sexta e sábado.
Por lá, Lula também participa de um seminário, sobre o Programa de Desenvolvimento Regional do vale do Cunene, na parte sul do país.
E de um evento com cerca de 60 empresários brasileiros.
No último dia da viagem, no domingo, o presidente vai à terceira capital africana: São Tomé, em São Tomé e Príncipe, onde participa da 14ª Conferência de Chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A comunidade é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, justamente porque todos eles têm o português como idioma.