Alexandre de Moraes também pediu apuração de eventuais ações dos deputados bolsonaristas nos atos golpistas do ‘8 de Janeiro‘ e deu prazo de 24 horas para a manifestação sobre o pedido feito pelo Grupo Prerrogativas
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, em imagem de novembro de 2022 — Foto: Adriano Machado/Reuters
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, encaminhou para análise da PGR (Procuradoria-Geral da República) um pedido de suspensão da posse dos deputados diplomados Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB-MS), Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB).
O magistrado também pediu apuração de eventuais ações dos deputados bolsonaristas nos atos golpistas do ‘8 de Janeiro‘. Um prazo de 24 horas para a manifestação sobre o pedido feito pelo Grupo Prerrogativas, a partir da data de ontem, sexta-feira (27/1), foi dado por Moraes à Procuradoria. A posse dos deputados está marcada para a próxima quarta-feira (1/2).
Os advogados pedem, ao STF, a suspensão dos efeitos da diplomação dos parlamentares, para impedir a posse, a instauração de inquérito policial “para apuração da responsabilidade penal” dos deputados “em relação aos atos criminosos praticados no dia” específico e que o MPE (Ministério Público Eleitoral) seja comunicado para analisar a possibilidade de uma ação contra os deputados na Justiça Eleitoral, por “participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas“.
