VEJA já admite vitória de LULA e inicia ataque: “…fará um péssimo governo”

A revista reconhece sua derrota na guerra midiática e prevê Lula no Planalto em 2019

“Se quiser conquistar os mercados, cometerá estelionato eleitoral e perderá popularidade. Se mantiver a linha populista, terá dificuldades de governar”, diz Maílson da Nóbrega

O autor da matéria lança a hipótese de Lula ser inocentado das acusações de Moro e chegar às eleições contra Bolsonaro, na qual sairia vitorioso e assumiria a gestão do Brasil enfrentando dificuldades que o impediriam de realizar um governo com o mesmo êxito do primeiro mandato. Na afirmativa, há uma observação importante: a própria Revista Veja admite o êxito de Lula como presidente em seus primeiros mandatos.
 Confira a transcrição da matéria da Veja:
Eleito, Lula não contaria com quatro fatores de êxito de seu primeiro mandato, a saber:
1)  O efeito retardado das reformas do governo FHC, cujos ganhos de produtividade permitiram a ampliação do potencial de crescimento da economia;2)    A bonança decorrente da emergência da China como potência econômica, que a transformou no maior parceiro comercial do Brasil;3)    O ciclo favorável de preços das commodities, que gerou ganhos de comércio para o Brasil, equivalentes a um expressivo ganho de produtividade;

4)    O recrutamento de nomes de prestígio para a equipe ministerial, além de conhecidos talentos para servir em várias posições da área econômica.

Além disso, Lula assumiria com a economia em lenta recuperação. O governo de Michel Temer reverteu a grave recessão, mas muito ainda é necessário para restaurar o ambiente de 2003, gerador do espaço para ampliar gastos sociais.

Lula voltou aos tempos do radicalismo. Promete um plebiscito para revogar a reforma trabalhista, o teto de gastos e a reforma previdenciária, caso venha a ser aprovada;

Os mercados se assustariam na campanha. A piora do ambiente provocaria fuga de capitais, alta do dólar, elevação dos juros futuros e fortes pressões inflacionárias. Lula poderia prometer algo como a Carta ao Povo Brasileiro de 2002, mas agora dificilmente teria credibilidade para conquistar o apoio do empresariado e dos mercados. Poderia até reverter parte da desconfiança, mas nada comparável ao que ocorreu naquele período.

Para ganhar confiança, Lula poderia comprometer-se em manter as reformas de Temer e em aprofundar as mudanças estruturais, numa linha liberal. Seria um estelionato eleitoral semelhante ao praticado por Dilma quando adotou medidas opostas às prometidas durante a campanha eleitoral. A rápida perda de popularidade dificultaria a condução do governo.

Em lugar disso, Lula poderia insistir na revogação das reformas e ampliaria os gastos do governo para conquistar apoio social. Seria o caminho para o desastre.

Lula não terá vida fácil. O país enfrentará grave crise caso ele, se eleito, aderir a um programa de cunho liberal ou preservar o populismo que tem adotado recentemente.

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