Áudio expondo fala da ex-primeira-dama foi liberado e tornado público pelo ex-juiz em uma sequência de atos irregulares e o caso está pronto para sentença
No último dia 31 de maio, o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paulo prestou depoimento na 24ª Vara Cível de São Paulo e falou, como testemunha, na ação movida pela ex-primeira-dama Marisa Letícia contra a União por causa da divulgação de conversas pessoais dela pela Lava-Jato, informa Robson Bonin em sua coluna Radar, na Veja.
Depois da morte da primeira-dama, ex-presidente Lula seguiu com o processo em que busca uma indenização de 120.000 reais dos cofres públicos pela exposição da intimidade de sua mulher. O áudio em questão foi liberado pelo ex-juiz Sergio Moro. No depoimento, o delegado deixou claro que a Polícia Federal separou os grampos da investigação contra Lula e juntou no processo sigiloso que foi, posteriormente, tornado público por Moro.
Para a defesa de Lula, tocada pelo escritório de Cristiano Zanin, o depoimento do delegado confirmou a tese de que uma sequência de atos irregulares resultou na exposição da fala da ex-primeira-dama. Com o depoimento do delegado, o caso está pronto para sentença.
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