UE discute sanções ao Brasil por recordes de desmatamento no governo Bolsonaro

Se a lei que barra entrada de produtos de áreas desmatadas for aprovada o país pode perder US$ 10 bilhões em exportações

A UE (União Europeia) debaterá neste ano um projeto de lei para aplicação de sanções econômicas rígidas ao Brasil por conta das altas taxas de desmatamento no governo Bolsonaro. Caso aprovada, produtos produzidos a partir de 2021 em áreas desmatadas serão impedidos de entrar no continente e nosso país poderá perder o equivalente a mais de US$ 10 bilhões por ano em exportações, por exemplo, de óleo de palma, soja, cacau, café e a carne.

No primeiro trimestre deste ano, 941,34 km² de floresta foi derrubada no Brasil. Entre 2018 e 2021, Bolsonaro promoveu crescimento de 72% do desmatamento da Amazônia, conforme noticiou o site do LULA. Os 7.536 km² que já haviam sido registrados saltaram para 13.235 mil km², cuja dimensão foi desmatada somente em 2021, o que representou aumento de 21,97% na taxa de destruição em relação ao ano anterior. 

É a maior taxa já registrada desde 2006, época em que a gestão de LULA promovia queda recorde de desmatamento, baseada em sólida política de proteção ambiental. 

Para 2022 espera-se um número ainda mais assustador, devido ao ano eleitoral, e por este motivo, segundo o UOL, Bolsonaro se prepara para construir um argumento de que tais práticas constituem um protecionismo disfarçado sobre produtos que por décadas foram alvos de barreiras comerciais por parte da Europa.

Se a lei foi ou não elaborada tendo em vista o Brasil, não sabemos“, diz o portal do ex-presidente. “O que se tem certeza é de que Bolsonaro na cadeira do Palácio do Planalto fragiliza o país perante a comunidade internacional no que diz respeito a pactos ambientais, políticos e de proteção aos direitos humanos“.

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1 comentário em “UE discute sanções ao Brasil por recordes de desmatamento no governo Bolsonaro”

  1. Impedir a devastação da floresta é possível, mas só a partir de 1º de janeiro de 2023, quando o novo presidente da República – Luis Inácio Lula da Silva – for empossado no cargo, pondo fim ao governo desastroso de Jair Bolsonaro, essa figura sinistra e tinhosa, que para desgraça do povo brasileiro tornou-se presidente do Brasil.

    Somente após a saída de Bolsonaro do comando da nação é que será possível finalmente proteger-se a Floresta Amazônica, intensificando-se a fiscalização, prevenção e combate ao desmatamento ilegal e às queimadas não autorizadas, com a consequente prisão dos que ilegalmente a exploram e degradam, destroem e põem fogo em plantas e animais nativos, animais esses que muitas vezes morrem agonizando em meio às chamas de incêndios criminosos.

    Se por alguma maldição Bolsonaro permanecer no poder por mais 4 anos, adeus Amazônia !! Não sobrará nada da Floresta Amazônica, nem maçaranduba, nem parapará, nem um pé de Bacuri sobrará !!

    Mas isso não vai acontecer !!

    Em outubro, Bolsonaro – o pior presidente da história do Brasil – será escorraçado do poder pelo povo, nas urnas.

    Ninguém aguenta mais esse demônio no poder.

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