TSE está recebendo ataques nos códigos-fonte desde segunda-feira para testes no sistema de votação

Teste Público de Segurança 2021 do Sistema Eletrônico de Votação. Foto: TSE/Reprodução


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

‘Hackers do bem’ tentam “vulnerar as diferentes camadas de proteção do sistema” para aprimorá-lo, em evento denominado TPS

Nós procurarmos aprimorar os sistemas mediante ataques de pessoas físicas, instituições, hackers do bem, que queiram tentar vulnerar as diferentes camadas de proteção do sistema“, afirmou o ministro e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luis Roberto Barroso, sobre o TPS (Teste Público de Segurança 2021 do Sistema Eletrônico de Votação).

O evento teve início nesta segunda-feira (22/11), com participação de 26 investigadoras e investigadores que tentam executar 29 planos de ataque nos hardwares e nos códigos-fonte dos sistemas que serão utilizados nas eleições de 2022 para tentar descobrir eventuais vulnerabilidades.

O TPS é o segundo momento do processo eleitoral. O primeiro momento é a abertura do código-fonte para todos os partidos e entidades fiscalizadoras terem acesso e poderem conhecer e ver o programa”, disse Barroso sobre a segunda etapa do Ciclo de Transparência das Eleições e explicando o primeiro, feito em outubro.

É uma parceria com a sociedade. Não é um confronto. Isso porque essas pessoas estão nos ajudando a melhorar o sistema”, disse o magistrado sobre o teste que tem previsão de encerramento na sexta-feira (26/11) e pode ser acompanhado pelo canal da corte eleitoral no YouTube, conforme divulgou a Corte Eleitoral e o Blog do Fausto Macedo, no Estadão.

Se os ‘hackers de bem’ encontrarem vulnerabilidades, elas serão corrigidas e verificadas. O espaço do TPS 2021 funcionará das 9h às 18h, nos dias 23, 24 e 25, e das 9h às 17h, no dia 26 de novembro.

Nos dias do Teste Público, os participantes poderão acessar os componentes internos e externos da urna, como os utilizados para a geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.

Militares não participam para não dar credibilidade ao sistema eleitoral

As Forças Armadas decidiram não participar do TPS porque o formato adotado pelo TSE dará a segurança necessária para atestar que a urna é segura e sua eventual participação daria credibilidade ao teste e à segurança da urna, algo que tem sido contestado pelos militares, que consideram o sistema de votação vulnerável a ataques externos e internos, podendo afetar o resultado das eleições em 2022, diz texto da matéria da CNN.

Eles acham que a segurança não pode ser reduzida à abertura de uma versão do código-fonte porque há “outros questionamentos“, que não foram mencionados pelo jornal, que a pasta da Defesa estuda como apresentá-los sem que isso a vincule a Bolsonaro, que é crítico do TSE.

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