“Há quem defenda que Lula deve mandar já no primeiro dia publicar no Diário Oficial uma lista grande de exonerações de militares”
A equipe Centro de Governo tem Jaques Wagner, José Guimarães, Lindbergh Farias, Márcio Macêdo e Reginaldo Lopes, dentre outros nomes da Transição Lula, discute o que fazer com os cerca de oito mil militares que durante o governo Bolsonaro foram nomeados para cargos comissionados que antes eram ocupados por civis.
Na campanha, o Presidente hoje eleito prometeu que a maioria vai voltar aos quartéis e o restante irá para casa, pois são da reserva, lembra Lauro Jardim, no Globo. “Há quem defenda que Lula deve mandar já no primeiro dia publicar no Diário Oficial uma lista grande de exonerações de militares“, escreve o jornalista antes de transcrever uma fala de abril, na sede da CUT:
“Vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8 mil militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque, se a gente fizer bravata, pode não fazer“, disse Lula.
Jardim opina que entre o discurso de candidato e a decisão do presidente, muitas vezes há uma acomodação natural e que dentro de um mês se saberá o tamanho dessa adequação.

Vamos no arroz com feijão, Companheiro — alicerces não têm enfeites.
Que os comissionados do “governo” de Bolsonaro sejam exonerados. Se no 1° ou 2° dia de Governo, realmente não importa.
Militares brasileiros não tem preparo técnico nem político para gestar o Estado, a prova está aí a cores e as consequências na nossa pele.