Militares da reserva que pregam fechamento do STF são alvos de ação de busca e apreensão
Ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, encarregado de ação para investigar fake news contra membros da corte. Procuradores foram chamados a prestar esclarecimentos
O ministro Alexandre Moraes, cumprindo ordens do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, na ação de combate às fake news contra membros da corte, autorizou nesta segunda-feira (15) dez operações de busca e apreensão em seis estados do país.
Entre os alvos estão militares da reserva que pregam o fechamento do STF. Procuradores também teriam sido chamados para prestar depoimento.
Segundo coluna Painel, da jornalista Daniela Lima, na edição desta terça-feira (16) da Folha de S.Paulo, as ações marcam novo patamar na tensão entre procuradores e o STF. Investigadores que acusaram o STF de pactuar com a corrupção serão ouvidos.
Leia a transcrição na Folha de São Paulo:
STF ordena buscas em seis estados e mira militares da reserva e procuradores no inquérito sobre fake news

Matar ou morrer O ministro Alexandre de Moraes não vai arredar pé. No esteio do inquérito que apura fake news contra ministros –e que abarcou a censura nesta segunda (15) dos sites O Antagonista e Crusoé– foram autorizadas dez operações de busca e apreensão em seis estados do país. Na mira, computadores, telefones e documentos. Militares da reserva que pregaram o fechamento do STF entraram na linha de tiro, assim como alguns procuradores, que foram chamados a prestar depoimento.
Pintado para a guerra As novas movimentações mostram que o inquérito aberto para apurar ataques à corte vai servir a vários flancos –e que ele marca novo patamar na tensão entre procuradores e o STF. Investigadores que acusaram o STF de pactuar com a corrupção serão ouvidos.
Limite No caso que envolve a notícia divulgada por Crusoé, procuradores que tiveram contato com o documento que cita opresidente do STF, Dias Toffoli, serão ouvidos. Ministros dizem que é preciso entender 1) o timing da provocação que levou à menção e 2) o vazamento e suas motivações.
Afasta de mim Entidades e sócios e diretores de O Antagonista e da Crusoé classificaram a censura do STF como atentado à liberdade de imprensa e ato de intimidação judicial. A reportagem retirada dos sites dizia que não há imputação de crime ao presidente do STF na citação que chegou à Lava Jato.
via Folha de São Paulo / Revista Fórum / Crusoé / O Antagonista
A COISA MAIS FAKE NESTE GOVERNO ALÉM DO PRÓPRIO PRESIDENTE E SEUS ASSESSORES É O JUDICIÁRIO!!
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