Tiago Barbosa diz que “o jornalismo brasileiro” está “enfiado” com “profundidade” em uma “fossa”, ao mesmo tempo em que professor afirma que Bolsonaro agora nos lega o “terrorismo”
O jornalista Tiago Barbosa, foi ao seu perfil no Twitter, para comentar o episódio do “terrorista da bomba” que tentou explodir um caminhão de querosene em frente ao aeroporto de Brasília, mas foi “preso pela polícia“, horas depois, em seu apartamento, onde mantinha um pequeno arsenal.
O “articulista eventual do Diário do Centro do Mundo e do Brasil 247“, como define em sua bio na plataforma, lembra que neste dia (25/12) também foi noticiado que esse empresário terrorista bolsonarista, que passou a noite de Natal devidamente encarcerado na Papuda, “diz ter se inspirado nas falas de Bolsonaro“.
Barbosa também lembra que a “Folha, o maior jornal do Brasil, já disse que o país com Bolsonaro estava no rumo certo“. Ele se referiu a um editorial recente em que o jornal pró-mercado e contra os pobres, Folha de S. Paulo, ‘decretou’ que o governo Lula fracassará em 2023, enquanto, paralelamente, o mundo e suas entidades internacionais comemoram os ministros que o Presidente eleito tem indicado.
No artigo surreal, a Folha também tentou emplacar o nome da PEC da Transição como ‘PEC da gastança‘. Para o jornalista, “essa é a profundidade da fossa onde se enfiou o jornalismo brasileiro“.
Para dar mais “profundidade” a essa “fossa“, o professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC, Gilberto Maringoni, afirma que “o Brasil precisa de uma nova comissão da verdade sobre os tétricos anos 2018-22“, período em que o jornal se referiu como “rumo certo“, mas que mergulhou o país no “negacionismo“, “terraplanismo“, “golpismo“, “fascismo” e, para fechar o ciclo com chave toante, “Bolsonaro nos lega o terrorismo“.
