Em delação premiada que embasou a prisão de Michel Temer, o operador financeiro Lúcio Funaro também afirmou que, após romper com o governo Dilma, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) “pautou e liderou” a votação do impeachment dela, inocentada tanto pelo Ministério Público Federal quanto por uma perícia do Senado.
O operador disse, ainda, que recebeu uma mensagem de Cunha perguntando se ele teria disponibilidade de recursos para poder comprar os votos necessários dos parlamentares para aceitarem o afastamento da então presidente.
Funaro não citou valores, mas diz que disponibilizou dinheiro para o deputado. E acusa Cunha de tramar diariamente a aprovação do impedimento da petista.
Além das delações de Funaro, a PF encontrou planilhas fornecidas pelos doleiros Vinícius Claret, o Juca Bala, e Claudio Barbosa, o Toni, para basear a prisão de Temer. Aparecem transferências para Altair Alves Pinto, apontado como operador do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ).
De acordo com os doleiros, Altair era “o homem da mala” que repassava dinheiro para Cunha e para Temer; em delação, o empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, também falou em acordo sobre “pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anuência de Temer”.
Dino Barsa para o Et Urbs Magna via O Globo / Brasil 247

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