A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de impedir a transferência do ex-presidente Lula para o presídio de Tremembé foi uma resposta institucional enfática à chamada república de Curitiba
A votação nesta quarta-feira (7) por 10 a 1 no Supremo Tribunal Federal (STF) – impedindo a transferência do ex-presidente Lula para o presídio de Tremembé, cassando as prerrogativas a que tem direito – foi uma resposta institucional enfática à chamada república de Curitiba
A ação contou com o protagonismo da Câmara dos Deputados e da Suprema Corte para conter o arbítrio da Operação Lava Jato e neutralizar a tática da Lava Jato para ofuscar o vazamento de mensagens de procuradores e de Sergio Moro.
A coluna Painel da Folha de São Paulo informa que antes de levar o recurso da defesa de Lula ao plenário, o presidente do STF, Dias Toffoli, avisou que sustaria a transferência com uma liminar, sendo então informado de que os colegas o acompanhariam.
Segundo a coluna, foi Alexandre de Moraes quem teve a iniciativa de conversar com colegas nos bastidores para assegurar o veredito colegiado.
A decisão da juíza Carolina Lebbos de transferir Lula de Curitiba para Tremembé ampliou ainda mais a antipatia de uma ala da corte com o ministro Sergio Moro.