Com o desenvolvimento da humanidade e a subsequente explosão demográfica que concentra as pessoas em grandes centros urbanos, as atividades à luz solar, bem como os tradicionais banhos de sol que nossos avós tanto recomendavam, vão sendo deixadas de lado e esquecidas ante nossas rotinas diárias imprescindíveis.
Cada vez mais vivemos nas sombras de grandes prédios e somente percebemos a luz do sol quando esta é visível atingindo edificações vizinhas ou janelas próximas, mas sequer somos capazes de nos lembrar o quão poderosa para a nossa saúde é aquela luz, a qual temos o hábito de evitar devido às advertências iniciadas nas últimas gerações e que dizem respeito aos malefícios de uma exposição inadequada.
Com isso, ’em prol de nossa saúde’, a indústria de bloqueadores solares surgiu em todo o planeta carregando anualmente uma pequena parcela de nossas economias, o que se torna uma quantidade considerável quando somamos todos os habitantes da Terra.
Mas estes impulsionamentos bilionários através das propagandas que nos são impostas (desde que o homem percebeu o quanto pode enriquecer às custas de seus semelhantes) não entrará no mérito da questão.
Agora, limitar-me-ei a comentar sobre um assunto menos irritante que é justamente a desinformação a que somos subsequentemente induzidos através da proliferação midiática de produtos de consumo massivo.
Hoje, no mundo inteiro, há uma múltipla deficiência de VITAMINA D e muita gente deixou de obter uma informação que é muito, mas muito importante mesmo: muitas pessoas não sabem que somente é possível sintetizar a VITAMIDA D no organismo quando o corpo entra em contato direto com a radiação solar sem o uso de protetores.
A área de nosso corpo exposta para absorção de luz do sol não pode conter protetor solar ou qualquer tipo de bloqueador.
Obviamente, devemos limitar tal exposição à radiação solar de forma a não haver prejuízos para a saúde, uma vez que tudo o que é demais não é bom para o corpo.
Bem sabemos que muitos nutricionistas são controversos ao afirmarem que existe uma infinidade de alimentos ricos em VITAMINA D, ao passo que outros dizem que tais alimentos não atingem nem dez por cento da quantidade que necessitamos diariamente.
Ainda há os que afirmam que a VITAMINA D somente é encontrada naqueles alimentos que foram enriquecidos, e uma outra parcela de especialistas afirma que apenas o sol e os complementos vitamínicos são fornecedores da VITAMINA D.
Mas todos concordam entre si, mesmo depois da demonização do sol pela indústria de protetores solares, que o sol é a principal fonte de VITAMINA D para o nosso organismo.
E uma informação substancialmente importante é que a VITAMINA D poderia evitar uma série de doenças de inverno que assolam o povo das sombras urbanas exatamente pelo fato de tal conhecimento ir na contra-mão dos veiculadores de cremes industrializados preventores do câncer de pele.
Pois saibam que é do conhecimento de toda a sociedade médica que a VITAMINA D também previne as doenças arteriais como a hipertensão e podem colaborar para inibir o acúmulo de gordura nas veias.
Uma grande quantidade de hipertensos poderia ter seu sofrimento atenuado, ou mesmo eliminado, se praticasse os banhos diários de sol, conforme descrito acima, pois a carência de VITAMINA D no organismo desencadeia o acúmulo de uma infinidade de substâncias danosas provocando muitas doenças que poderiam ser evitáveis.
E alguns especialistas são extremistas ao afirmarem que o principal fornecedor de VITAMINA D, o sol, está longe de ser o causador do câncer de pele, doença que tem sua culpabilidade real, segundo tais cientistas, atribuída às luzes artificiais produzidas pelas industrias das lâmpadas que o homem “tanto necessita’ para sua sobrevivência na atualidade.
Portanto, a modernização gradativa a que a humanidade é submetida nos acorrenta às suas novas rotinas, daí o surgimento dos hábitos que adquirimos no decorrer de nossas vidas e que nos dão a impressão de serem leis universais e imutáveis enganando nossa capacidade de percepção da realidade.