Sob Lula III, Brasil terá superávit recorde em 2023, o que explica as muitas viagens internacionais do Presidente

O vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), conversa com o Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Foto de Frederico Brasil / TheNews2 / Agência O Globo

Após número de reuniões e encontros bilaterais com representantes de vários países superarem, em apenas seis meses, as viagens do inelegível no decorrer do primeiro ano de seu fracassado governo, temos saldo positivo na balança comercial

A queda nas importações de quase 20% em agosto ajudou a garantir o superávit comercial de US$ 9,8 bilhões, o que é um recorde para o mês, segundo dados divulgados nessa sexta-feira (31/8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), como mostrou, no ‘Valor Econômico‘, a jornalista Marta Watanabe.

Segundo o texto, as exportações estão praticamente estáveis.

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O volume que o Brasil está comprando de outros países caiu, o que aponta para uma redução da dependência de produtos externos como consequência do aquecimento dos setores industriais e comerciais brasileiros, sob a responsabilidade do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, bem como vice-presidente da República Federativa do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB).

Quanto à manutenção dos volumes exportados, é uma característica do Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estar constantemente “olho no olho” com outros líderes mundiais.

Nos primeiros seis meses de governo, o estadista superou o número de viagens que seu antecessor inelegível fez no decorrer do ano inicial de sua fracassada gestão.

Balança Comercial do Brasil com Lula

A dinâmica da balança de agosto deve continuar e, a julgar pelo saldo acumulado em oito meses – de US$ 63,3 bilhões, também recorde para o período.

Especialistas apontam que o superávit pode chegar perto de US$ 90 bilhões em 2023, mesmo que a queda nas importações seja mais amena nos próximos meses.

José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), lembra que sua última projeção, divulgada em julho, apontava superávit comercial de US$ 86 bilhões para este ano.

Dado os resultados até agora, porém, diz ele, é razoável esperar saldos comerciais mensais médios acima de US$ 5 bilhões até o fim do ano, o que levaria a um superávit “provável” de cerca de US$ 90 bilhões na balança comercial brasileira de 2023.

Ele destaca, porém, que o saldo positivo deve vir de maior queda do valor das importações, resultado principalmente do ajuste de preços após a inflação global puxada pelos descompassos provocados pela pandemia de covid-19 e também pela explosão de preços de petróleo com a guerra entre Rússia e Ucrânia, no ano passado.

Dados da Secex mostram que, de janeiro a agosto, os desembolsos com importações somaram US$ 162,1 bilhões, valor 10,4% abaixo de iguais meses de 2022.

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A queda resultou de recuo de 8,1% nos preços, embora o volume das compras externas tenha ficado praticamente estável, com queda de 0,3%.

Do lado das exportações, lembra Castro, também houve ajuste de preços de magnitude igual, com queda de 8,1% nos mesmos oito meses.

A boa safra agrícola e a recuperação nos embarques de minério de ferro, porém, ajudaram a garantir alta de 10,4% no volume, resultando em uma quase estabilidade para a receita de exportação, que avançou 0,3% em igual período.

Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de comércio exterior, acredita que o superávit comercial neste ano pode chegar a US$ 95 bilhões, com dinamismo de balança muito marcado por queda nas importações, também puxada por preços.

Ele destaca que, de janeiro a agosto, os bens intermediários, responsáveis por mais de 60% das compras externas, amargaram queda de 14,8%.

A quantidade caiu 2,7% e os preços caíram 11%.

Como reflexo do ajuste na cotação internacional de petróleo, o valor importado de combustíveis caiu 24%, com queda de 28,9% em preços e apenas 1% em volume.

Somente nessas duas categorias econômicas, a queda de importações foi de US$ 24,1 bilhões, sempre no acumulado dos oito meses.

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