O fim da participação do governo de Cuba no programa Mais Médicos no Brasil, que foi anunciado nesta quarta (14), atingirá as áreas mais vulneráveis do país: região Norte, semiárido nordestino, cidades com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), saúde indígena e periferias de grandes centros urbanos”.
Os 8.500 médicos que deixarão o Brasil trabalham em 2.885 cidades, sendo que 1.575 municípios só possuem cubanos no programa — 80% desses locais têm menos de 20 mil habitantes”, alerta. “São 300 os médicos de Cuba que atuam em aldeias indígenas, o que corresponde a 75% do total que atende essa população”
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O governo cubano rejeitou uma proposta de Bolsonaro e cancelou a participação do programa Mais Médicos
Bolsonaro sugeriu teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos e liberdade para trazerem suas famílias; Governo cubano fica com a maior parte dos salários dos médicos
Bolsonaro ofereceu condições diferentes para que os médicos cubanos continuem trabalhando no Brasil e o governo de Cuba não aceitou a proposta, resolvendo cancelar o programa.
A decisão foi anunciada por Bolsonaro em suas redes sociais. “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”.
O programa Mais Médicos, firmado entre o governo de Dilma Rousseff, trazia médicos cubanos para trabalhar no Brasil. Além de não poderem trazer suas famílias, os profissionais não ficam com a totalidade de seus salários, pois boa parte era dada ao governo cubano.
“Atualmente, Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares. Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!”, escreveu Bolsonaro.
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