Relatório propõe indiciar Bolsonaro por 9 crimes e recomenda julgamento em Haia

O presidente Jair Bolsonaro, em foto de Adriano Machado/REUTERS. e o relator da CPI, Renan Calheiros, durante apresentação da lista de indiciados na sessão final da CPI da COVID, em foto de Roque de Sá/Agência Senado, e ao fundo representação gráfica do coronavírus (GETTY IMAGES) | Sobreposição de imagens


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

Penas pelo Código Penal somam mais de 38 anos de prisão. O texto também propõe o indiciamento dos três filhos do presidente, 62 pessoas e duas empresas

Os crimes imputados pela CPI da Covid no Senado ao presidente da República Jair Bolsonaro somam até 38 anos e 9 meses de prisão no Código Penal, segundo o parecer final apresentado pelo relator da comissão de investigação, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), nesta quarta-feira (20), propondo o indiciamento do chefe do Executivo por nove infrações graves durante a pandemia.

Além do presidente, seus três filhos políticos, 62 pessoas, a Precisa Medicamentos e a VTCLog também tiveram o pedido de indiciamento. Ainda, o parecer do relator recomenda que Bolsonaro responda por crimes contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional de Haia.

O relatório (ACESSE E LEIA A ÍNTEGRA) será votado na próxima terça-feira (29), conforme noticiou o Estadão, e se for aprovado será enviado à PGR (Procuradoria-Geral da República).

Segundo o documento, Bolsonaro cometeu todos os crimes abaixo:

crime de epidemia,

crime de infração de medida sanitária preventiva,

crime de charlatanismo,

crime de incitação ao crime,

crime de falsificação de documento particular,

crime de emprego irregular de verbas públicas,

crime de prevaricação,

crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos,

crime de violação de direito social e de incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.

No Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) divulgou o assunto:

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