Queiroga encerra apenas a emergência da Covid no Brasil, mas a pandemia continua

OMS disse há uma semana que ainda não é o momento de rebaixar a classificação da doença

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na noite deste domingo (17/4), em cadeia nacional, o fim da Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional), instituída em fevereiro de 2020 devido à pandemia de coronavírus.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores já vinham fazendo pressão pelo “fim da pandemia” ou “mudança para endemia”, mas não depende apenas da determinação do ministro. Só a OMS pode decidir pelo fim da pandemia.

Na última segunda-feira (11/4), membros do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS, responsável por avaliar o cenário da pandemia, concluíram que ainda não é o momento de rebaixar a classificação da Covid-19.

Embora o cenário seja otimista, a Covid-19 ainda afeta negativamente a saúde das populações em todo o mundo e há um risco contínuo de disseminação internacional. Por isso, existe a necessidade de uma resposta coordenada entre os países.

Assista ao pronunciamento e leia mais a seguir:

A Espin serve como base de quase 200 regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde, como, por exemplo, o financiamento de programas emergenciais, o controle de entrada e saída de viajantes do país, quarentena e lockdown.

O decreto que estabeleceu a Espin seguiu o cenário determinado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que fixou a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional em 30 de janeiro de 2020, lembra a jornalista Mariah Aquino, no portal de notícias Metrópoles [Leia mais].

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