Alessandro Vieira contou que todos os senadores receberam telefonemas para enterrar a CPI da Lava Toga.
De quem?
“Do Toffoli, do Gilmar. Um senador me disse que outro ministro também ligou.
E os argumentos contra a CPI foram se amoldando.
Primeiro, que não podia ter CPI porque juridicamente não era possível.
Depois, foram mudando para a história de uma crise institucional que poderia parar o país.
Em alguns casos, a movimentação era triangular.
Ministros do Supremo pediam a outras pessoas para pressionarem.
Em vez de o ministro ligar diretamente, ele pedia para alguém que tinha influência sobre o senador ligar.
O empresário Benjamin Steinbruch, por exemplo, ligou para o Cid Gomes.
Duas senadoras do PSL, Soraya (Thronicke) e Selma (Arruda), foram muito pressionadas pelo Flávio Bolsonaro.
Ele não assinou a CPI.
Primeiro, disse que não assinava para não comprometer o pai.
E depois passou abertamente a defender que não tivesse CPI para não gerar uma crise institucional.”
A entrevista completa pode ser lida aqui.
ELES QUE TOMEM VENENO QUE O BRASIL SEGUE!
É público e notório a necessidade de uma reforma política e tributária no Brasil, que compromete a democracia no mundo com suas instituições criadas para servir ao invés de regular um mercado avido por lucros e uma economia baseada nesse fenômeno exdruchulo.