Governo Bolsonaro não irá decepcionar – por Janio de Freitas
Antes de dar início ao seu mandato presidencial, Jair Bolsonaro mostra que não irá contrariar a expectativa de analistas quanto à forma e administração de governo, é isso que destacou Janio de Freitas, na sua coluna deste domingo (18), na Folha de S.Paulo.
Suas falas de hostilidade contra o mundo muçulmano, contra o acordo com Cuba e com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), no programa Mais Médicos, geraram seus efeitos. Primeiro, o cancelamento da visita de um ministro brasileiro ao Egito e, mais recentemente, a saída dos médicos cubanos do programa para atender em cidades onde médicos brasileiros jamais chegaram.
“Por esses primeiros passos de governante, já se vê que Bolsonaro tem uma qualidade: não decepciona. Faz o que se pode esperar dele”. Janio lembra que a saúde pública não foi tema de debate na campanha do militar da reserva, e nem chegou a ser citada por alguém da equipe do seu governo e, disso, surge a dúvida de como o governo Bolsonaro irá ocupar a vaga dos médicos cubanos que hoje trabalham em municípios que, antes do Mais Médicos, sequer se dispuseram de um.
“Se há em torno de 2.000 vagas no Mais Médicos, que jamais conseguiu contratar o esperado número de brasileiros, é vazio o anúncio de concurso para 9.000 substitutos dos médicos cubanos. A única possibilidade estaria em aumento substancial dos quase R$ 12 mil de salário, o que não entra no orçamento de 2019 nem na cabeça de Paulo Guedes”.
Nessa mesma lógica de não decepcionar, Janio lembra que outro fator irá ocupar o tema do orçamento em 2019, o aumento substancial do salário dos juízes em 16%. Temer, ainda como presidente, foi colocado para escolher se derruba o auxílio-moradia ou aprova o aumento do judiciário. “Se as aparências não traem, há uma imoralidade imortal nesse dá cá, toma lá. Outra vez, sem que se possa falar em decepção”.
Outro personagem que promete não decepcionar, lembra o articulista, é Sérgio Moro, hoje beneficiário do auxílio-aluguel, mesmo tendo moradia própria. O juiz, decidiu antecipar para esta segunda-feira (20) a troca de poderes, para fugir da crítica de, mesmo estando em férias como juiz, participar do planejamento de ações do futuro governo.
“A suscetibilidade a uma crítica fica mais interessante se lembrado que Moro estava sob avaliação do Conselho Nacional de Justiça, pela divulgação, seis dias antes das eleições, de um velho depoimento de Antonio Palloci prejudicial a Fernando Haddad”, lembra Janio, arrematando que a expectativa é que Moro tenha, como Ministro da Justiça, o mesmo papel que adotou na Lava Jato, e um tema de grande importância política e nacional, é o uso empresarial das redes sociais na campanha, que favoreceu Bolsonaro, agora sob análise do ministro do Supremo e do Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso.
“Se o ministro do Supremo e do Superior Eleitoral der ao caso a importância comprovada nos EUA, é provável que a Polícia Federal entre nas investigações. Sob a orientação ministerial de Moro. O risco de decepção poderia ser apenas com Barroso”, clique aqui para ler a coluna de Janio de Freitas na íntegra.
Receba nossas atualizações direto no seu WhatsApp
Salve nosso número em sua agenda e envie-nos uma mensagem
Doe ao Et Urbs Magna
𝙲𝙾𝙽𝚃𝚁𝙸𝙱𝚄𝙰 𝚌𝚘𝚖 𝚘 𝚅𝙰𝙻𝙾𝚁 𝚀𝚄𝙴 𝙳𝙴𝚂𝙴𝙹𝙰𝚁 (O valor está expresso em Dólar americano) Para alterar o valor a contribuir, basta alterar o MULTIPLICADOR na caixa correspondente 𝐀 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐫 𝐝𝐞 𝐔𝐒𝐃 $ 5 até o limite que desejar
$5.00
Subscreva Et Urbs Magna no Youtube
Curta Et Urbs Magna no Facebook
Grupo no Facebook PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO
Et Urbs Magna no Twitter
Comente