Nomes como Carlos Jordy e Carla Zambelli estão entre os radicais que querem “melar” tudo e qualquer coisa que beneficie o novo governo do Presidente eleito
O PL “rachou”. No partido do candidato derrotado para Lula, o ainda presidente Jair Bolsonaro, há uma ala mais moderada que defende a proposta que mantém o Bolsa Família de R$ 600 mensais, na Pec da Transição. Outro grupo mais radical quer “melar” tudo e qualquer coisa que beneficie o novo governo Lula.
Os deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP) estariam entre aqueles mais radicais, enquanto moderados defendem que o benefício no valor de R$ 600 foi promessa de campanha do próprio Bolsonaro, informa a coluna de Bela Megale, no Globo.
“Integrantes do partido preveem uma disputa ao longo da semana sobre a PEC e avaliam que ela servirá de “teste” para mostrar qual lado tem mais força“, escreve a jornalista, acrescentando que a mesma ala extremista realiza “um movimento para pressionar o Senado a adotar pautas incendiárias, como a pressão pelo impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
A PEC está sendo analisada nesta terça-feira (6/12) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) e será votada no plenário na quarta-feira (7/12).
