Como foi anunciado em previsões passadas nos vários sites de estudos econômicos brasileiros, as vendas de imóveis no Brasil, em especial em São Paulo, estão caindo tanto que construtoras e imobiliárias de todo o país resolveram reduzir seus preços com o objetivo de não quebrar, o que pode beneficiar os compradores atuais em até 45% (quarenta e cinco por cento).
Muito se falou sobre a bolha imobiliária formada no Brasil a partir do aquecimento do mercado do setor há alguns anos. O preço do metro quadrado, por exemplo no Rio de Janeiro, chegou a mais de R$13mil no mais valioso bairro do país, o Leblon. Especialistas afirmaram que um dos motivos para toda a manobra especulativa começou a se formar no momento em que a FIFA concedeu-nos a Copa do Mundo. Para “açucarar” ainda mais o “refresco” dos investidores de plantão, a Caixa Econômica Federal lançou financiamentos com até 30 (trinta) anos de prazo de pagamento, o que permitiu que inúmeras famílias conseguissem realizar seus sonhos de ter a primeira casa própria, apesar de a imprensa não divulgar a infinidade de distratos que isso ocasionou visto que as prestações ficaram “salgadas” devido ao inflacionamento oportunista provocado pelas imobiliárias e construtoras. Mas a crise chegou para os gordos do ramo que ainda tentam nos enganar com ofertas de 45%. O que mais se vê em todos os cantos urbanos do Brasil são edificações prontas para morar, ou que ainda estão sendo concluídas porque foram projetadas durante a farra dos abusos de preços. A festa que enriqueceu muita gente às custas, principalmente, do eterno “pagador de pato”, o pobre brasileiro, está no fim… se já não acabou. E o que imaginávamos que se caracterizaria como a dita Bolha Imobiliária tem seu perfil mais voltado para uma Pirâmide Imobiliária, quando os últimos a investir no setor (os do topo) não conseguem repassar seus bens e estão à beira de amargar prejuízos pesados, caso não revejam imediatamente suas políticas de lucro fácil considerando-se que um ‘crash’ é, ainda, evitável. E existe muita gente observando esse mercado; que resolveu aguardar acreditando que todo mal é passageiro. Parece que está dando certo. |
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