Pimenta inclui dois médicos para investigação pela PF por fake news sobre ações do Governo Lula no RS

Paulo Pimenta – Crédito ‘Magno Romero – Secom‘ | Roberta Zaffari Townsend – Crédito: ‘RZT Dermatologia‘ | Victor Sorrentino – crédito: ‘Profissionais S.A.

Na terça-feira (7/5), Pimenta já tinha enviado ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança PúblicaRicardo Lewandowski, um ofício intitulado ‘Impacto da Desinformação sobre as Instituições e Credibilidade do Estado no Atendimento às Crises – Pedido de Providência




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O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT-RS), enviou à PF (Polícia Federal), na quinta-feira (9/5)), novos nomes para serem investigados pela suspeita de disseminarem fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

Na terça-feira (7/5), Pimenta já tinha enviado ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança PúblicaRicardo Lewandowski, um ofício intitulado ‘Impacto da Desinformação sobre as Instituições e Credibilidade do Estado no Atendimento às Crises – Pedido de Providência, pedindo investigações de vários perfis nas redes sociais que estão espalhando fake news sobre as ações do Governo Federal no estado, citando “a existência de narrativas desinformativas e criminosas vinculadas às enchentes e desastres ambientais”.

Agora, dois médicos estão na lista. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na ‘Folha de S. Paulo‘, eles postaram vídeos em suas redes sociais afirmando que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estaria impedindo aviões particulares de decolarem com medicamentos doados às vítimas da catástrofe –o que a agência nega de forma enfática.

Segundo o texto, a dermatologista Roberta Zaffari Townsend afirmou a seus 33,5 mil seguidores no Instagram que ela e “colegas médicos” passavam pela “mesma situação“: tinham conseguido “aviões particulares” com “amigos” que estavam doando remédios. Os medicamentos, porém, não chegavam ao estado por causa da burocracia da agência. “Por favor, Anvisa, libera essas medicações. A gente precisa salvar vidas de pessoas“, dizia ela, conforme transcreveu a jornalista.

Já o médico Victor Sorrentino, que tem 1,3 milhão de seguidores na mesma rede, postou uma live afirmando que aviões privados, “em três aeroportos, carregados de medicamentos“, não conseguiam decolar por causa da “burocracia da Anvisa“. E disse ainda que “estão fazendo as pessoas morrerem sem medicamentos aqui“.

Bergamo lembra que Sorrentino é aquele que já foi detido no Egito em 2021, quando foi acusado de assédio sexual e acabou suspenso por um mês, em abril deste ano, pelo CRMRS (Conselho Regional de Medicina) do Rio Grande do Sul por violar o Código de Ética da profissão.

Segundo a jornalista, o vídeo de Sorrentino teve tal impacto que a Anvisa divulgou uma nota, sem citá-lo, afirmando que “não efetuou qualquer restrição ao transporte de medicamentos destinados ao Rio Grande do Sul“. A assessoria da agência sanitária afirmou ainda que, “exceto pela postagem veiculada nas mídias sociais, não recebemos nenhum outro relato de aeronaves impedidas pela Anvisa de transportar medicamentos“.




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