Pesquisadores da Unifesp fizeram a constatação em profissionais de saúde que foram imunizados com a Coronavac. O aumento foi de sete vezes para a vacinda Oxford/AstraZeneca
A vacinda da Pfizer como dose de reforço aumenta em até 25 vezes o nível de anticorpos contra o coronavírus, dizem pesquisadores da Unifesp, que fizeram a verificação em profissionais de saúde que foram imunizados com a Coronavac.
O aumento foi visto também no imunizante da Oxford/AstraZeneca, mas de sete vezes, com redução da imunidade revertida 75 dias depois da segunda dose das duas vacinas, com o reforço da Pfizer/Biontech, conforme estudo conduzido na Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicado no Journal of Infection e noticiado pelo Estadão.
O estudo foi realizado com 48 profissionais de saúde de hospitais e instituições regionais. Eles têm idade média de 30 anos, para os vacinados com CoronaVac, e 40 anos para os que receberam a Oxford/AstraZenec, diz o jornal.
“Uma das limitações do estudo foi o fato de não ter sido possível comparar os resultados com dados da população em geral ou de grupos específicos, como idosos”, informa o Estadão.
“Alguns voluntários que participaram do estudo foram contaminados pela variante Ômicron após o reforço da vacinação. Os pesquisadores estão agora em nova etapa de coleta de sangue desse grupo para analisar eventuais impactos da variante, que no início de janeiro respondeu por 97% dos casos de covid-19 no Brasil”.