A 8ª fase da Lesa Pátria cumpre os despachos do STF nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e DF
A PF (Polícia Federal) deflagra na manhã desta sexta-feira (17/3) 32 mandados de prisão e 46 de busca e apreensão contra novos alvos da a 8ª fase da Operação Lesa Pátria, em busca de suspeitos de envolvimento no quebra-quebra nas sedes dos Três Poderes, durante o ‘8 de Janeiro‘.
Os mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, bem como nos estados de São Paulo e Minas Gerais, onde ocorrem os maiores focos, com 13 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva no primeiro e 9 de busca e 8 de prisão no segundo.
Uma nota da Polícia Federal informou que “os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido“.
A instituição também detalhou as operações que estão sendo realizadas nas unidades federativas: “Bahia: 2 de busca e apreensão / 2 de prisão preventiva; DF: 2 de busca e apreensão; Espírito Santo: 1 de busca e apreensão / 1 de prisão preventiva; Goiás: 2 de busca e apreensão / 2 de prisão preventiva; Maranhão: 1 de busca e apreensão / 1 de prisão preventiva; Minas Gerais: 9 de busca e apreensão / 8 de prisão preventiva; Paraná: 2 de busca e apreensão / 2 de prisão preventiva; Rondônia: 11 de busca e apreensão; Rio Grande do Sul: 3 de busca e apreensão / 3 de prisão preventiva; São Paulo: 13 de busca e apreensão / 13 de prisão preventiva“.
“Eu pude acompanhar muito de perto esse processo e nós vimos que de fato há uma catarse, há um surto coletivo. Não sei se as pessoas ainda creem estar no mundo virtual, mas não se dão conta de estarem no mundo real“, afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, na segunda-feira (13/3), conforme transcrição da CNN Brasil.
Rodrigues defendeu “regulação e rigor para coibir esse tipo de ação” e acrescentou que “a operação segue e seguirá até que de fato a gente consiga atingir nosso objetivo, que é identificar os responsáveis por esses atos criminosos”.