atualização set /2016
Pedro, aos 22 anos, ainda era um príncipe quando se tornou regente do Brasil e aos 23 o libertou de Portugal para sempre. Após isso, há quase dois séculos, tentamos amadurecer.
Toda a Terra pensante bem sabe que brasileiro tem a cognição limitada. De fato, ainda não amadurecemos politicamente. Nas eleições presidenciais de 2014, somente no primeiro turno, o eleitorado brasileiro desperdiçou quase 39 milhões de votos entre abstenções, brancos e nulos.
Por que duas centenas de anos não são suficientes para organizar moral e politicamente um país livre? Será culpa dos …jovens vadios de Lisboa que percorriam o Ribeira roubando carteiras e cometendo outros delitos…? Os bandidos portugueses realmente foram os primeiros colonos enviados para cá excluídos do Reino de Portugal por João III. É bem verdade que nossos ancestrais eram gente desonesta – criminosos metropolitanos condenados que, à partir de 1535, eram enviados nos navios com destino ao Brasil.
Mas, por conta disso, não se pode dizer que somos os herdeiros genéticos e morais daquele povo. Algo que me enche de vergonha é saber que tais detalhes históricos de fato aconteceram em nosso berço esplêndido. Este minucioso conhecimento, se nos ruboriza, é suficiente para motivar-nos a virar este jogo, o que já deveria ter acontecido há décadas e décadas atrás aqui mesmo no “novo mundo”. Como exemplo contextual observemos os EUA, também pertencentes a este novo mundo.
Toda a sua supremacia se desenvolveu no mesmo espaço de tempo independente que o nosso. Um outro exemplo de superação muito mais recente está na Alemanha com sua política atual originada de um milagre econômico pós-guerra subsequente à derrota de Adolf Hitler e de toda sua imoralidade nazista. Em ambos os casos a progressão econômica e social foi fortalecida pela moral e pelo civismo de seu povo. Quanto a nós, de fato estamos bem atrasados em se comparando com tais possibilidades.
Querem melhores exemplos de que qualquer povo de qualquer nação pode determinar e transformar definitivamente o futuro de um Estado? Pois é. Com quantos motivos poderemos comemorar a independência do Brasil nos feriados de 7 de setembro? Bem, as eleições se foram e racharam o país ao meio entre muitas dúvidas dos eleitores de ambas os lados. O resultado: um golpe parlamentar que teve ajuda inicial da parcela do povo derrotado.
Mas o que falta a este mesmo povo: precisam organizar muito bem sua memória política com o fim de evitar equívocos como estamos presenciando desde as primeiras semanas pós-eleições. Sempre tivemos tudo para ser uma grande nação, que, a propósito, está despedaçada nas várias Regiões geográficas.
Parece que a tão comentada globalização de tempos atrás foi mal utilizada, em nosso próprio território, intencionalmente por ilusionistas da política nacional para afastar-nos da verdade e isolá-los de nossa participação. Precisamos nos organizar melhor. Não com a baderna vista ultimamente. Precisamos de líderes populares que, de fato, REPENSEM O BRASIL.
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