Em agosto deixo, com muito gosto, o gosto pelo desgosto do vício que mais gostava e gastava minha saúde; e gastava meu dinheiro; e gastava dias e dias de vida bem disposta. É com um gesto um tanto radical, porém em meio ao indigesto, que decido não digerir mais esse veneno e dirigir-me bem disposta a uma vida oposta às correntes dispersadas pelo vento por uma aposta em resposta àquilo que destroça e torna banal uma singela função vital. 

Canto, a plenos pulmões, uma vitória ainda pequena contra uma guerra contra 7 anos de esfumaçados grilhões. O último, fumado pela metade, apagado na metade, pois não é mais o vício que controla o meu tempo. Quem controla meu tempo sou eu.
FONTE: Madson
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