Papa se encontra com esposas de comandantes acusados de nazismo do Batalhão de Azov

Kateryna Prokopenko (DIR.), esposa do comandante Denys Prokopenko, e Yulya Fedosiuk (ESQ.), mulher de Arseniy Fedosiuk (ANSA)


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

Regimento lidera a última resistência contra a Rússia, em Mariupol – UA. As mulheres recorreram ao pontífice com o fim de salvar seus maridos

O papa Francisco se reuniu nesta quarta-feira (11/5), no Vaticano, com as esposas de combatentes ucranianos do conhecido batalhão de Azov – regimento que lidera a última resistência de Mariupol, na siderúrgica Azovstal. Kateryna Prokopenko e Yulya Fedosiuk são esposas do comandante Denys Prokopenko, o líder dos soldados, e de Arseniy Fedosiuk, respectivamente.

Elas haviam enviado, em abril, uma carta ao pontífice, que respondeu com convite para que ambas fossem a Roma se encontrar com o líder católico após a audiência geral desta data.

A milícia paramilitar de extrema direita começou como um grupo nacionalista nos estágios iniciais da Guerra do Donbass e é acusada de abrigar figuras neonazistas, além da prática de crimes de guerra no passado. 

Ao término de seu compromisso na audiência de hoje, na Praça de São Pedro, o Papa recebeu as duas jovens. Outras duas que estavam agendadas não conseguiram chegar a tempo da Polônia. 

Katarina e Yulia disseram à ANSA qeu foi “um momento histórico“. Elas esperam que a evacuação dos soldados de Azovsal possa “ajudar a salvar nossos maridos“. 

De acordo com a publicação da mídia italiana, o Papa recebeu recentemente outra carta dos familiares dos “sitiados de Mariupol“, em cujo teor pedia medidas para facilitar a “evacuação e salvação”. 

Os jornalistas apuraram que antes de receber as esposas dos oficiais do polêmico Batalhão na audiência geral, Francisco obteve informações sobre a questão.

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